Anunciado como um dos projetos relacionados
ao empréstimo de 30 milhões de reais que a Prefeitura de Chapadinha contraiu
com o Banco do Brasil, a instalação de uma usina solar acabou virando assunto polêmico
com potencial para gerar escândalo.
Segundo a imprensa estadual com base
em avaliações técnicas inclusive do INMETRO, o material adquirido pela
prefeitura é fajuto; os valores envolvidos superariam 10 milhões de reais; uma licitação de 8 milhões cancelada e um contrato 3 milhões sem licitação publicado com justificativa de atraso, completam o
enredo suspeito.
A Qualidade e a Falta Dela
"Um golpe milionário envolvendo" a venda de módulos solares de potência inferior à prometida está colocando a Prefeitura de Chapadinha no centro de um escândalo. De acordo com reportagens de canais especializados na área de energia solar, os módulos da marca TSUN, adquiridos pela administração municipal, estão sendo reprovados em testes de laboratório, revelando uma discrepância entre a potência real e a indicada nas etiquetas dos produtos. A compra dos equipamentos, realizada por um valor expressivo, está sendo questionada por diversas entidades fiscalizadoras”, disse o blog do Carlos Dantas. Leia reportagem completa.
No site oficial do Governo Federal o INMETRO avalia negativamente a Marca TSUN. “O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) realizou ação inédita de fiscalização em módulos fotovoltaicos no Brasil, as conhecidas placas solares. A ação foi conduzida nos estados de Mato Grosso, Minas Gerais, Espírito Santos e Goiás, com o objetivo de avaliar a qualidade e a conformidade das placas comercializadas. Durante a fiscalização, amostras de placas de diferentes marcas foram submetidas a ensaios laboratoriais, e uma delas, o modelo TSun 560 W, coletada no Mato Grosso foi reprovada por apresentar uma potência muito inferior ao declarado pelo fabricante, o que caracteriza um prejuízo ao consumidor. Outras duas marcas estão sendo ensaiadas em laboratórios credenciados pelo Inmetro”, diz a página oficial do governo. Íntegra da Matéria.
Ainda de acordo com INMETRO há risco de
acidentes na utilização das placas e publicou a Portaria Inmetro nº 515, de 10 de novembro de 2023. A norma
estabelece a obrigatoriedade de instalar dispositivos para desenergizar
residências durante ocorrências de sinistro. A medida foi adotada para aumentar
a segurança em sistemas fotovoltaicos, prevenindo incêndios e evitando
sobrecargas elétricas que poderiam causar acidentes graves, como choques fatais
em profissionais que acessam áreas em curto-circuito, como bombeiros. Consumidores
que adquirem kits de placas solares devem verificar a certificação do Inmetro,
assegurando que os produtos atendam às normas de segurança e ofereçam proteção
adequada aos usuários”, conclui o órgão.
O blog mandou mensagem para a secretária de comunicação da prefeitura e para o secretário de obras do município, dia 22, mas até o momento não teve resposta. Continuamos no aguardo.
Também mandamos mensagem para o atendimento da empresa Líder Energia Solar que igualmente nada respondeu até o momento.
A matéria acabou ficando muito extensa
e foi dividida em duas. Na próxima postagem: Licenciamento pra Usina, Licitações
Milionárias Canceladas e Compra de 3 Milhões em Placas “TSun” SEM LICITAÇÃO.
Aguardem!
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