Por: Almir Moreira – Advogado
Lá pelas bandas do interior, comumente, o sujeito diante de
certas situações, a fim de explicá-las, sapeca a seguinte expressão: “das duas
uma”. Quer dizer o fato ou é assim ou é assado. Mas quê siô!
A tal expressão, das duas
uma, se amolda como uma luva na atual campanha política majoritária na Chapada,
claro, no lado da candidata “quem ama Chapadinha vota belezinha”.
A candidata alcunhada de “Bela” – dizem, quem ama o feio bonito
lhe parece, pode ser este o caso – enveredou na política partidária se
apropriando daquilo que é mais nefasto, objeto a ser superado com o avanço da
democracia e da legislação eleitoral, a mentira. A candidata auto intitulada e
seguida por tolos e por gente de má-fé de ser a mudança começa sua vida
política mentindo. Aquilo que se arvora de ser a voz da verdade, o novo, de
cara limpa empurra uma mentira ao Povo chapadinhense. Mas vamos lá, com a velha
lógica mostrar esta mentira!
A candidata Belezura, das duas uma, ou engana o povo da Chapada,
ou engana seu Feitor, Isaias Fortes. Todos sabem sem o apoio do ex-prefeito ela
não concorreria nem a “inspetor de quarteirão”, pode ser ricaça na grana, mas
no espírito público é paupérrima, digna de arrepio, um despautério, uma coisa cheirosa
a fascismo, isso mesmo, fascismo, ele se instala desse modo, negando a história
e a análise, é o vale tudo da política. Mas voltemos, sem o ex-prefeito,
não iria a lugar nenhum, tanto que não fez questão da terceira via, por
exemplo, e esta foi uma das principais responsáveis pela vitória nas urnas de
Isaias no último pleito. Sem o ex-prefeito nada, embora precisasse isolar-se,
sem aceno as entidades civis, religiosas ou outros grupamentos políticos. O marketing, se é que se pode
chamar de marketing muitas coisinhas da sua triste propaganda é todo colado a
figura do ex-prefeito, pasmem!, até os cartazes mais vistosos são compostos
pelos retratos dos dois, do ex-prefeito, arcaico nas idéias, e da nova rica
cafona, louca para ser prefeita. Assim,
meus caros, claríssimo, a candidatura oposicionista foi prenhe e parida no
casarão da boa vista, a mão que sacode o berço é de todos conhecida é a mão do
ex-prefeito. Portanto, mudança nenhuma há nesta candidatura, e como candidata
forjada na boa vista vinculada umbilicalmente ao ex-prefeito ao se apresentar
como mudança ou esperança mente para o povo e para uns poucos tolos que lhes
seguem cegamente.
Ou: ao invés de mentir ao Povo, mente ao o ex-prefeito, seu
criador, lhe prepara a traição na hora certa recorrendo a velha forma, a
criatura se vira contra o criador. Fundeia sua tática noutra velha forma, os
fins justificam os meios, Mussoline estaria encantado.
A historinha é essa, das duas uma, ou a candidata engana o Povo
dizendo ser candidata por conta própria, ou engana seu criador, Isaias Fortes –
esse sim com vasto eleitorado – pronta para apunhalá-lo na hora certa. Por isso
disse, enveredou na política pelo caminho da mentira, da esperteza ou de tudo
de ruim ainda existe no modo de praticá-la.
Não se esqueçam, ninguém pode adorar a dois senhores!
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