segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

“Não Recebemos Resposta Plausível... Tudo é Tentativa de Enganar o Povo”, Diz Paróquia Sobre Notas da Prefeitura

EM TERRA DE SAPOS, DE CÔCORAS COM ELES!"

Impressionante o esforço dos beneficiados pelas licitações municipais para tentar ridicularizar a denúncia feita e que não é verdade o publicado. Habilidade que mais admira pela falta de ética que pela pretensão. Sei que é difícil aceitar o denunciado, mas precisamos de explicações oficiais. E, enquanto elas não vierem, inútil pagar a “blogueiros” para mandar piadas. 

A Paróquia tenta educar a população para a participação. Nunca omitiu esse dever e nunca deixou de o fazer. É uma questão de moralidade pública que, embora custe a quem está acostumado a trabalhar pela calada, exige mudança e menos ganância. 

Pedimos que haja educação nas referências, nem que sejam longínquas, porque responderemos à letra. “Na terra dos sapos de cócoras com eles!”. Estamos em estado de direito e que ninguém queira meter o dedo nos olhos do povo. 

Até hoje não recebemos resposta plausível para as informações que demos no último Boletim. Não denunciamos por denunciar. Exigimos, sim, correção no planejamento e atuação administrativa. 

Queremos colaborar com critérios lúcidos, formar uma opinião pública e acabar com exageros que ofendem o bem comum, isolam as autoridades em seus interesses mesquinhos e demasiado individualistas. Essa é nossa obrigação e esses são os nossos direitos. 

Repetimos: não denunciamos por denunciar. Admiramos, sim, quem trabalha e sabe trabalhar, quem é virtuoso e não se deixa viciar na aplicação do dinheiro público. E pedimos que ninguém se desculpe só por se desculpar, sem apresentar razões da sua acalorada verborreia. 

Aguardamos a prestação de contas e confirmamos que as licitações são todas por doze meses. Inútil espalhar que foi erro do copista ou que é por três anos. Tudo é tentativa de enganar o povo sobre o que foi publicado no Diário do Governo. 

Talvez seja melhor corrigir a maneira de planejar e administrar. Para culminar, veio ao conhecimento público um pregão do ano passado, com os respetivos vencedores, duma compra da Secretaria de Saúde Municipal, no montante de R$4.255.235,00 (olhem bem: quatro milhões...), de que o Conselho Municipal de Saúde (de que a Paróquia faz parte!) nem tomou conhecimento. 

Admiramos a passividade do Ministério Público em Chapadinha. Faz que ignora o que toda a população conhece e quer saber a razão. Achamos que as Instituições Públicas, encarregadas de proteger o bem comum, devem ser mais ativas. 

Desejamos brevemente promover um movimento para que seja explicada à população a razão pela qual continuam encurraladas algumas famílias na Tiúba e se deixa fazer justiça por próprias mãos. O caso está a revoltar muita gente.


A Justiça deve ser respeitada por todos e também por quem a deve promover no estado de direito. 

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