Medicamentos de Unidade Básica da Sexta-Feira |
Em contraste
com a propaganda da mídia a serviço do governo os reflexos das mazelas da
administração Belezinha continuam gerando registros em áreas vitais como saúde
e educação.
O caso
mais recente são as denúncias de falta de medicamentos no HAPA e nas Unidades
Básicas de Saúde. Segundo informações de funcionários, na última sexta-feira, o
HAPA ficou sem material para realizar nebulização e cerca de 30 crianças enfrentaram filas para usar um só aparelho disponível para realizar o procedimento.
Nos
postos de saúde, conforme denúncias de profissionais, a escassez de medicamentos é
geral. “Nos postos não tem remédios, preventivos, material para odontologia ou
para curativos”, relata um Agente Comunitário de Saúde que preferiu não se
identificar.
Hoje
pela manhã usuários denunciaram que tiveram que comprar material como seringa e
gelco para uso no Hospital Antonio Pontes de Aguiar.
R$ 5.879.432,08
na Prestação de Contas de 2015 com Medicamentos
Enquanto
a falta dos medicamentos se evidencia como fato repetido na rede municipal de
saúde, a prestação de contas de 2015 aponta empenhos de R$ 5.879.432,08 (cinco milhões,
oitocentos e setenta e novo mil, quatrocentos e trinta e dois um reais e oito centavos)
em supostas despesas com medicamentos e material hospitalar. (veja recorte acima)
Do montante
5,8 milhões, R$ 1.682.344,28 foram licitados para a empresa Atual Hospitalar
para aquisição de materiais odontológicos do Programa de Saúde Bucal e algo em
torno de 4,1 milhões (R$ 4.197.087,80) para a empresa COLMED Distribuidora de
Medicamentos, de propriedade do pré-candidato de Mata Roma Araújo Diniz, que deveria atender as Unidades Básicas e o HAPA.
Nossa
reportagem procurou o secretário municipal de saúde Alan Monteles, que até o
momento não respondeu ao blog.
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