Por
fatores diversos que detalharei em outro texto, a propalada união da oposição é
hoje tão difícil que a palavra improvável já pode ser substituída pelo vocábulo
impossível.
Interesses,
vaidades e enormes diferenças produziram o caminho sem volta de pelo menos 2
candidaturas do campo da oposição.
Como
vai ficar muito claro nos próximos dias, os adversários de Belezinha estão mais
empenhados em manter sua fatia de votos que mudar os rumos da administração municipal.
Se
inegável a lógica de que as múltiplas opções da oposição aumentam a chances da
prefeita, a eleição anda longe de tá definida.
Em que
pese estar escapando do desastre administrativo com obras de ano de eleição, Belezinha
carrega consigo pontos extremamente negativos na avaliação de sua imagem pessoal,
o que mantém altíssima expectativa em torno de um nome capaz de enfrentá-la. Há
ainda a tradição das disputas locais com tendência de polarização entre dois
candidatos, pondo o povo em compasso de espera para a escolha (dentre os
postulantes) de alguém que se habilite em liderar o combate contra o poder.
As oposições
– que, lá atrás, chegaram a considerar a prefeita carta fora do baralho – já não
podem negar que o ânimo do poder e da máquina crescem na falta de definições.
Belezinha, por seu turno, reconhece a força eleitoral da oposição mesmo dividida e sabe que
não pode cantar vitória muito cedo, nem levar flores para cova de inimigo ainda
vivo.
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