Apesar
de constar seu nome na lista de gestores com contas reprovadas, a candidatura do
ex-prefeito Magno Bacelar ainda não pode ser descartada. Além de não ser
automática a inelegibilidade dos listados pelo TCU, o ex-prefeito entrou na
justiça contra sua inclusão na lista e tem o precedente de 2010 quando o próprio Magno
entrou e depois saiu da relação do TCU.
Embora o judiciário seja cada vez mais rigoroso
com os gestores de maneira geral e o que ocorre agora com Magno (e Isaías, por
exemplo) vai acontecer com Belezinha daqui um tempo, para tirar alguém da
disputa eleitoral, além da lista do TCU, precisa haver impugnação do candidato
no tempo certo e no foro devido: a justiça eleitoral.
Como
a lista TCU é o instrumento que pode futuramente embasar uma provável cassação
de seu registro como candidato a prefeito, Magno Bacelar entrou na Justiça Federal (em
Brasília, recorte abaixo) com uma ação alegando que não teve direito de defesa
em função do TCU ter enviado correspondências e notificações a endereço errado o que dificultou acesso às informações para sua defesa.
Usando
o mesmo argumento, Magno Bacelar, que chegou a ser incluindo no rol dos maus
gestores em 2010, conseguiu a retirada de seu nome, foi candidato sem
questionamento, ficou na suplência assumindo logo no início da legislatura e
permanecendo deputado estadual até o final do mandato em 2014. “Podem se
preparar, tô voltando”, é o que diz confiante Magno Bacelar aos eleitores que
encontra.
No
contexto das últimas movimentações políticas, o futuro de Magno Bacelar e uma
eleição completamente diferente com sua presença, é mais um capítulo da novela
de 2016 que vem direito de Brasília e vale a pena esperar.
Processo com que Magno Bacelar Pretende Viabilizar sua Candidatura |
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