Após a campanha de Magno Nota 10 ganhar volume, com eventos de forte impacto e grande presença popular em Barra do Corda, os adversários de Magno resolveram reagir. Um exemplo disso foi a matéria postada pelo jornalista Décio Sá, em seu blog. Abaixo reproduzo o texto dele – em itálico, depois volto comentando.
“Foi só o blog denunciar o caso de Julião Amim (PDT) e Hélio Soares (PP) em post abaixo para começarem a pipocar em nosso e-mail (blogdodecio@gmail.com) imagens de parcerias inusitadas dos candidatos em todo Maranhão. Essas fotos abaixo foram captadas em Barra do Corda.
O ex-prefeito de Chapadinha Magno Bacelar, o Nota 10 (PV), aparece na parede de uma casa ao lado do candidato ao governo Flávio Dino (PCdoB) e do deputado federal Ribamar Alves (PSB). Em tese, ele deveria aparecer junto da governadora Roseana Sarney (PMDB).
Bem perto dali, na mesma Barra do Corda, aparece o irmão de Magno, Antonio Bacelar (PV), ao lado de Flávio Dino. Antonio é deputado estadual, mas candidato a deputado federal. Ou seja, Nota 10, ao aparecer apoiando Ribamar Alves, está “traindo” o próprio irmão. Trairagem em família.
Para completar ainda tem o comitê do ex-prefeito juntinho ao do comunista. E assim caminha a fidelidade partidária.”
Comentário Nosso
Da dirigida tentativa de atacar Magno, acho que é o tipo de matéria que as imagens (acima) falam melhor que o texto. Mostram muros de particulares que têm direito de apoiar e, portanto, colocar os nomes que bem desejarem. No caso do comitê é impressionante: será que já denota infidelidade alugar imóvel do lado de candidato a governo de outra coligação?
Aqui vale lembrar que enquanto muitos dos adversários de Magno em Barra do Corda e Chapadinha acompanharam os governos balaios e até xingavam Roseana, Magno rejeitou acordos e encarou pressões para manter lealdade ao grupo. É outro ponto que a tentativa de imputar-lhe infidelidade se perde.
Já na parte que reputo ensaio de constranger políticos da base da governadora em receber apoios de eleitores ou grupos que preferem candidatos a governo e senador de oposição, vejo uma incoerência e uma impossibilidade. A contradição está no patrulhamento dos candidatos coligados e na festiva publicidade apoios de prefeitos de partidos contrários. Não raro se gaba adesões de prefeitos do PDT e PSB.
Vejo, porém, como infrutífero esse policiamento, pois se forem noticiar todas as misturas partidárias darão visibilidade á oposição e vão acabar passando a mensagem de que o grupo, mesmo no governo, precisa ameaçar aliados para impedi-los de pular a cerca.
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