Citada muitas vezes em CPIs, uma sigla também apareceu na recente operação da Polícia Federal que resultou na prisão e fuga do comando político da cidade maranhense de Barra do Corda. Segundo os delegados, o esquema teria sido descoberto por causa de movimentações financeiras atípicas feitas pelo prefeito e seus familiares detectado pelo COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
Segundo define sua página na internet , o Conselho de Controle de Atividades Financeiras é o órgão do Ministério da Fazenda responsável pela investigação de crimes relacionados à lavagem de dinheiro. Atua investigando comunicações de operações suspeitas encaminhadas compulsoriamente por segmentos do mercado privado.
Para possibilitar uma gestão eficiente dessas comunicações foi criado o Siscoaf, sistema desenvolvido pelo Serpro que insere parâmetros e consolida informações das chamadas operações suspeitas nos segmentos de imobiliárias, factoring, loterias e sorteios, pedras preciosas, Bolsa de Mercadorias, entre outros. Alimentam o sistema a captação de dados e denúncias recebidas de entidades da sociedade civil, e dos dossiês montados com objetivo de realização de investigações sobre pessoas físicas ou jurídicas.
Como se vê o COAF é mais um avanço institucional brasileiro no sentido da transparência da gestão pública. Além do crescente compromisso do judiciário com a probidade e da intrépida Polícia Federal, os maus gestores, que antes não temiam nem a Deus, agora têm um pesadelo de quatro letras chamado COAF.
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