terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Ninguém Consegue Apagar a História



Em recente matéria sobre o entrevero dos deputados Magno Bacelar (PV) e Marcelo Tavares (PSB), o jornalista Luis Cardoso produziu uma análise tão fora do contexto que nem o mais ferrenho e paroquiano opositor de Magno Nota 10 seria capaz de sustentar.

Disse ele: “Jackson Lago, no governo, rompeu com todas as lideranças históricas no município para possibilitar a eleição de Danúbia Carneiro, (...) Mas o deputado finge que nada disso aconteceu.”

Todos em Chapadinha sabem que Jackson Lago começou a disputa de 2008 com dois candidatos, Levi Pontes pelo mesmo PDT do governador e Isaías Fortes pelo PP, o pedetista tinha o ex-deputado e então Secretário-Chefe da Casa Civil Aderson Lago como principal operador e o ex-prefeito Isaías  contava com apoio de Roberto Rocha, João Evangelista e Vidigal.

 No final a disputa se afunilou e o governo foi com tudo em favor de Isaías Fortes.

O clima esquentou na Assembleia justamente porque Magno lembrou que por conta de sua posição leal ao grupo de Roseana, Chapadinha acabou sendo prejudicada desde quando José Reinaldo rompeu com Sarney e Magno Nota 10 não o acompanhou, como  fez a maioria da classe política maranhense.

Em 2006, Magno ficou e perdeu com Roseana enquanto Isaías, Levi e várias outras lideranças locais apoiaram e venceram com Jackson Lago. Com exceção de Levi Pontes, que ficou com Jackson, os demais líderes locais retornaram ao grupo Sarney em 2010. 

Parte do eleitorado e da população do Maranhão pode, por rejeição ao grupo Sarney, acrescentar tal fidelidade como crítica ao deputado Magno Bacelar. Mas, para o bem ou para o mal, a história não se apaga nem por ditadura quanto mais por desinformação ou malícia.
           
Fotos de 2008, convenção da coligação do ex-prefeito Isaías Fortes

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