Raimunda Maria e a Sobrinha Belezinha |
Um
texto em que questionei o serviço de saúde em 2009 é agora republicado em blogs
e meios sociais com a pergunta sobre o que teria mudado da data da publicação
até hoje.
Bem,
antes prosseguir com o texto de hoje, sugiro uma pausa para a leitura do artigo
de 2009. (aqui)
Como
puderam ler, faço uma comparação entre o último ano da administração Magno e o
começo da gestão de Danúbia. Em verdade e, ainda que seja a saúde um problema
de políticas públicas que tem situação dramática até em grandes centros como
São Paulo e Rio, é fato que muito pouco se avançou em Chapadinha de 2009 pra
cá.
Mas
a repetição vem no ensejo de desgastar o governo e render votos ao grupo
liderado pelo ex-prefeito Isaías. A questão da saúde deve, de fato, ser
enfrentada com propostas e análises bem mais profundas que a simples
constatação de agora e de 2009.
O
grupo do ex-prefeito Isaías se esmera em criticar sem apresentar nenhuma
proposta concreta que possa melhorar o setor. Se usar os resultados da última
passagem do grupo pela administração municipal, ai mesmo é que fica clara a
desproporção entre o que falam e o que fizeram.
No
último ano da gestão de Isaías, a secretária de saúde era sua vice-prefeita e
também esposa dele Raimunda Maria, essa mesma que não por acaso é vice da
sobrinha Belezinha nestas eleições. Raimunda Maria foi antecedida por outros 11
aliados do ex-prefeito em quatro anos e foi em sua gestão - de tão caótica e pouco transparente - que a saúde de
Chapadinha sofreu intervenção do ministério público e teve a promotora Doracy e
o então conselheiro municipal de Saúde Manim do Real Brasil como interventores.
Além
do atraso dos salários dos servidores, o município não tinha hospitais de
urgência e o centro de saúde Benu Mendes se encontrava fechado, postos de saúde
nem pensar e só um médico trabalhava pra o município.
É
com esse desempenho e com a repetição do mesmo ciclo de mando familiar, de
esposa à sobrinha, que tal grupo aposta no esquecimento do mais antigos e
pretender enganar os mais novos, apontando os problemas que temos hoje, sem
apresentar saídas e brincando com o risco da voltar àquele tempo tenebroso.
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