Nesta
terça-feira (28), data em que é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Trabalho
Escravo, o deputado Simplício Araújo (Solidariedade/MA) defendeu mais
rigor na luta contra a prática no país, e, especialmente, no Maranhão. O parlamentar
considera inadmissível que em pleno século XXI ainda exista esse tipo de
trabalho.
“É
preciso alertar a sociedade para a importância de combater o trabalho escravo.
Muito ainda precisa avançar nessa questão. Os governos federal e estadual precisam
adotar políticas para erradicação desse problema. É preciso pôr fim a essa
prática”, ressaltou o parlamentar.
O
Maranhão tem 31 nomes na lista suja do trabalho escravo, divulgada
semestralmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Segundo a nova
versão, a maioria dos infratores do estado são fazendeiros dos municípios de
Santa Luzia e Açailândia. Atualmente, o Maranhão ocupa a 5ª posição no cadastro
do MTE. Na lista anterior era o 4º colocado.
Entre
os infratores estão os proprietários das fazendas Nativa III, São Jorge,
Saramandaia e Barro Branco, todas em Santa Luzia, e Lagoinha, Santo Antônio e
Redenção, em Açailândia. A exploração do trabalho escravo foi identificada
também em propriedades rurais nas cidades de Carutapera, Bom Jesus das Selvas,
São Mateus, Altamira, Bom Jardim, Maraçumé, Santa Inês, Codó, Governador Edison
Lobão, além de uma carvoaria em Açailândia.
“Apesar
de ter melhorado a sua colocação, o Maranhão ainda ocupa a 5ª posição na lista
do trabalho escravo. É uma posição muito ruim. É preciso combater esse
problema. Vamos continuar lutando contra a violação dos direitos humanos e dos
direitos fundamentais no trabalho no país”, afirmou Simplício.
Reportagem:
Letícia Bogéa
Nenhum comentário:
Postar um comentário