Vários
blogs da capital, incluindo o Imirante, noticiaram um acidente que vitimou uma
professora, no interior de uma escola municipal, apontando a falta de
manutenção e precariedade dos prédios de responsabilidade da prefeitura de
Chapadinha.
A história
toda tem três fatos da maior gravidade: a precariedade das escolas, a tentativa
de abafar o caso e o abandono da jovem professora. Não sei o que é pior.
Se
precariedade não pode (nem deve) servir para culpar os gestores pelo acidente
como se fosse um ato premeditado e requer uma apuração mais rigorosa para
estabelecer responsabilidades, se for o caso, por outro lado, sem dúvida alguma, o
episódio desmoraliza o discurso da secretária Maria Coelho (educação), em reunião
recente, que disse maravilhas das reformas, melhorias e investimentos na
estrutura das escolas do município.
Desde
ontem existe de parte do governo municipal uma forte pressão em cima de
profissionais do HAPA, de professores da escola Manoel José de Santana e até a
própria vítima, com receio de perder o contrato, manifestava preocupação com a
divulgação do ocorrido.
Não
teve jeito, graças às redes sociais e aos blogs livres a notícia virou rastilho
de pólvora na internet, chegou aos jornais impressos da capital e pode até
virar manchete nacional. Que a prefeitura cuide do mais urgente agora que é acolher
e propiciar à professora, corre risco até de perder a visão, o melhor
atendimento possível. O resto de discute depois.
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