quinta-feira, 11 de junho de 2015

Precariedade, Tentativa de Abafa e Abandono no Caso da Professora Vítima de Acidente

Vários blogs da capital, incluindo o Imirante, noticiaram um acidente que vitimou uma professora, no interior de uma escola municipal, apontando a falta de manutenção e precariedade dos prédios de responsabilidade da prefeitura de Chapadinha.

A história toda tem três fatos da maior gravidade: a precariedade das escolas, a tentativa de abafar o caso e o abandono da jovem professora. Não sei o que é pior.

Se precariedade não pode (nem deve) servir para culpar os gestores pelo acidente como se fosse um ato premeditado e requer uma apuração mais rigorosa para estabelecer responsabilidades, se for o caso, por outro lado, sem dúvida alguma, o episódio desmoraliza o discurso da secretária Maria Coelho (educação), em reunião recente, que disse maravilhas das reformas, melhorias e investimentos na estrutura das escolas do município.

Desde ontem existe de parte do governo municipal uma forte pressão em cima de profissionais do HAPA, de professores da escola Manoel José de Santana e até a própria vítima, com receio de perder o contrato, manifestava preocupação com a divulgação do ocorrido.


Não teve jeito, graças às redes sociais e aos blogs livres a notícia virou rastilho de pólvora na internet, chegou aos jornais impressos da capital e pode até virar manchete nacional. Que a prefeitura cuide do mais urgente agora que é acolher e propiciar à professora, corre risco até de perder a visão, o melhor atendimento possível. O resto de discute depois.   

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