Faltando
um ano e meio para encerrar o mandato, a prefeita Belezinha - que já recebeu por baixo mais
de 300 milhões de reais (105 milhões em 2013, 155 2014 e mais o de janeiro a julho
de 2015) - apresenta a Praça da Bíblia como sua primeira obra a ser inaugurada,
na próxima segunda-feira.
A ansiedade
governista é tanta no impacto da obra quanto a sonhada melhora da rejeição de
Belezinha que cada lâmpada, banco ou lixeira colocada é motivo de matéria da
comunicação oficial. Nas redes sociais
para cada postagem surge meia dúzia de elogios de contratados ou funcionários comissionados,
sempre seguidos de um número maior de cobranças por obras e ações da prefeitura
em bairros e ruas mais afastados do Centro ou mesmo comentários de pessoas
colocando defeito na obra que sequer ficou pronta.
Defeito
em obra que não foi entregue, por certo, vem mais no embalo do desgaste da
prefeita por outros motivos que o agrado ou desagrado com o logradouro propriamente.
Mas
convenhamos, a mesma Belezinha que prometeu Rodoviária, Centro de Convenções,
Entrada da Cidade e outras dezenas de benefícios que ainda não saíram do papel ou da
maquete, quer porque quer aprovação unânime da cidade por inaugurar uma praça
que até a presidente da câmara e aliada política questionou os gastos e
levantou suposto superfaturamento.
Por toda
a reação até agora e por todos os recursos recebidos durante seu governo, fica
claro que Belezinha precisa fazer muita mais que uma praça pra começar a
melhorar sua imagem perante o povo. Ou seja, pra fazer mais é preciso passar a respeitar
o sétimo mandamento e é só por isso que salvação está na Bíblia e não na Praça.
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