Em
qualquer cidade cujas instituições ou autoridades incumbidas da fiscalização da
gestão pública fossem minimamente eficientes, a manchete acima só poderia vir em
coluna ou página de humor no estilo do Sensacionalista ou Piauí Herald, mas aqui em Chapadinha esses
absurdos são fartamente documentados e contrastam com a iniciativa de Belezinha
em reduzir o próprio salário de 16 mil reais em 30%, faltando pouco mais de um
ano para terminar o mandato.
Simbólico, o corte que segue a cartilha das entidades de representação de prefeitos, não
terá efeito algum nas contas do município, que segundo cálculos mais
pessimistas já teria recebido repasses de mais de 300 milhões de reais de 2013
até aqui.
A
tragédia das contas da maioria das prefeituras do Maranhão não se encontra nos
salários dos gestores ou secretários e sim na parte geralmente menos visível
que a confusão entre os recursos públicos com bens particulares dos prefeitos,
mas que aqui salta aos olhos: a prefeita nomeia filhas que moram em São Luis, aluga
carro de secretário, adquire equipamentos para alugar pra prefeitura e compra
de sua própria loja, como mostro na seqüência de postagens, abaixo.
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