Por
combinação de desinformação e ocultos interesses pessoais contrariados por
antecipação, alguns vereadores esqueceram os benefícios da UPA para a comunidade
e partiram para o ataque contra a futura gestão da unidade, contra a
Superintendência de Articulação do Governo do Estado e o governo Flávio Dino.
A
queixa era a de que a gestão da UPA ficaria por conta de uma empresa de São
Luís que traria todos os funcionários de fora e a “preocupação” com empregos para os chapadinhenses tão grande
que os vereadores nem se tocaram que eles mesmos aprovaram o termo de adesão
entre prefeitura e estado que permitiu o convênio que vai colocar a UPA para
funcionar prevendo que a gestão ficaria por conta da empresa IDAC, uma
organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que já administra
vários hospitais no Maranhão.
A
especulação de que profissionais de Chapadinha não seriam aproveitados na UPA
não resiste às leis básicas de mercado ou à observação de outras terceirizações
aqui existentes. A exemplo do Restaurante Popular administrado por empresa
especializada que absorve quase que exclusivamente mão de obra local, a IDAC
estaria encarecendo os próprios custos trazendo leva de trabalhadores de outros
lugares.
Como
a tendência natural é de que – salvo profissionais especializados aqui não
encontrados – as vagas sejam ocupados em maioria por
chapadinhenses e a medida em que a
preocupação maior dos parlamentares deveria ser com a qualificação, a especialização
e a humanização no atendimento de saúde
do povo que os elegeu, as críticas a Unidade de Pronto Atendimento que sequer
começou a funcionar vão, cada vez mais, revelar mera picuinha para lotear
cargos ou desejo de colocar parente em posto de direção frustrado antes da
hora.
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