Na
entrevista de Belezinha a Rádio Mirante, na tarde de ontem, 8 de maio, nada de
novo: algumas poucas críticas pertinentes a atual gestão, fé inabalável em nova
eleição, confissão de práticas condenáveis em sua gestão, acusações que beiram
a leviandade, muita inverdade, asneira e nenhuma palavra sobre o processo por
compra de voto que pode torna-la inelegível até 2024.
Em
caminho oposto ao de Magno Bacelar – que após o revés de 2012, preferiu o
silêncio, deixou a adversária a vontade para errar sozinha e voltou só em 2016
para uma acachapante vitória – Belezinha escolhe a mídia em busca de não ser
esquecida, pouco importando para a qualidade do que diz e para a avaliação que
o povo faz de suas falas.
Magno
tem demonstrado que o falatório de Belezinha não o incomoda, tanto que facilmente
fecharia todos os microfones para a adversária e se ainda não o fez, foi porque
não quis. Por todo o conjunto da obra, Bacelar considera Belezinha a adversária
ideal para comandar a oposição a seu governo e para enfrentamentos eleitorais
futuros.
Para
Magno e seu pragmatismo, as participações da ex-prefeita no rádio se encaixam
na estratégia: faz lembrar que Belezinha existe como personalidade ideal para
rivalizar e para ser derrotada por ele e seu grupo.
Já
este sentimental blogueiro que vos escreve, enxerga as
entrevistas de Belezinha como últimos resquícios do poder que tinha e memória de
sua paixão pelo cargo perdido. Sendo tudo o que lhe resta, rezo para que
ninguém lhe tire tal alento.
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