Quem acompanha este blog sabe que sempre abordamos a questão da
saúde com a seriedade que o tema requer: reclamando e apontando erros mesmo
quando aliado do governo e rechaçando o sensacionalismo mesmo quando na
oposição. Assim faço porque – principalmente em Chapadinha, onde praticamente
não há rede privada de atendimento – a saúde deve estar acima de questões
partidárias.
O atual quadro mantém muitas mazelas, registra avanços importantes
e apresenta contradições interessantes que nos propomos a debater.
Os Problemas Inadmissíveis de Sempre
Quem aborda a questão da Saúde Pública no Brasil não pode
desconsiderar que o nosso velho SUS de guerra tem problemas de financiamento
(falta de recursos) e gestão (incompetência, corrupção...) e para medir se a
realidade local agrava o que já não é bom no resto das cidades, precisamos forcar
no tempo para a resolução dos problemas pontuais e na repetição de falhas.
Pela carência de verbas problemas sempre aparecerão exigindo
austeridade e criatividade dos gestores. O drama aumenta na demora da correção e na
frequência dos erros que deixam pacientes em risco. Por exemplo: por limitação
de recurso haverá aqui e acolá falta de medicamento, equipamento (como
ambulâncias) e profissionais, mas se a administração passa mais de 6 meses para
superar o quadro e ou se as dificuldades se repetem ciclicamente, não há como
responsabilizar o Sistema e o conjunto dos fatos demanda contra a gestão local.
No nosso caso, o prefeito Magno já tem a sua avaliação e, por certo, corrigirá os
rumos.
Avanços Inegáveis
Contra a desastrada inciativa de colocar todos os pacientes – da
gestante ao infectado – no mesmo HAPA de Belezinha, o prefeito Magno abriu uma
maternidade, colocou a UPA para funcionar por meio convênio com o governo do
estado e trouxe o corpo de bombeiros, ambos frutos de parceria política com o
deputado estadual Levi Pontes.
Hoje temos uma maternidade dando dignidade às gestantes, uma UPA
desafogando a emergência e os bombeiros socorrendo acidentados, como
equipamentos estruturantes para uma saúde melhor. Só não recolhesse isso quem é
cego ou quem tem obrigação de desmerecer a conquistas.
Oposição de Porta de
Emergência
Extremamente sensível para a
imagem dos governos, crucial para o bem-estar das pessoas e tão abandonada por
todos em suas ações essenciais, o setor da Saúde segue com oposição e situação
se alternam perseguindo falhas dos prontos-socorros dependendo de quem detém o
poder.
Quase ninguém liga para a
unidade básica capaz prevenir doenças e diminuir filas de emergência, a
população desconhece seu direito de fiscalizar, de participar das decisões por
meio do conselho de saúde e assiste às suas questões de vida ou morte sendo
tratadas como joguete de quem perde e de quem a prefeitura.
Imagem Meramente Ilustrativa
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