Muito
barulho por quase nada no resumo da repercussão sobre o banner em suposta
homenagem de Danúbia às mães de Chapadinha com erros de português, episódio que
ilustra bem a carência de debates importantes na mídia e na política locais.
Vai às
raias do pastelão que a oposição e corretores ortográficos seletivos de plantão
usem o fato contra a primeira-dama que não escreveu o texto, não desenhou a
peça publicitária e sequer encomendou a homenagem improvisada, que também foi
feita sem conhecimento e aprovação do secretário de comunicação Eduardo Braga.
Os
tropeços são tão primários que o melhor que se faz é levar no bom humor,
imaginando o esforço de quem fez o desenho cheio de flores para agradar a
“branca” e a coloca nessa saia justa que mostra que a pressa em adular costuma
ser mil vezes mais perigosa que desconhecer o português.
Contra
uma palavra escrita errada (que ninguém se esquiva) tem as ferramentas do Word
e do Chrome, destas escapando tem a releitura e a revisão como mandamentos de
quem lida com comunicação. Mas, contra a bajulação incentivada não há defesa,
ela já ensejou atos violentos, quebrou sigilo, derrubou ministros e segue
colocando na corda bamba a chefia que disso cuida e disso gosta.
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