Só pode
é ser falta de uma oposição eficiente esses ruídos que têm ocorrido entre vereadores,
comunicadores, lideranças e partidários de Magno com o próprio governo.
Interesses contrariados, expectativas frustradas e falta diálogo são comuns nas
relações do governo com suas bases e, com absoluta certeza, seriam pano de
fundo das detonações que vez por outra assistimos.
A fala
da presidente Vera Lúcia/PTB na sessão de ontem é um símbolo das dificuldades de
relacionamento do grupo governista. Apoiada e defendida pelo governo quando foi
alvo denúncias, Vera elencou problemas pontuais da administração, responsabilizou
o prefeito, detonou com mais ênfase as secretárias de educação e saúde e
exagerou com “a merenda da banana”.
O líder
do governo vereador Nonato Baleco/PDT esclareceu que os problemas levantados pela
presidente Vera – a exemplo das ambulâncias do HAPA – já estavam sendo
solucionados pelo executivo e minimizou as divergências na base governista.
Sobre
as mazelas da oposição, trato em outro texto. Hoje tá em tela é a ameaça à
coesão do grupo que administra a cidade, que, se deve incansavelmente estar
aberto para ouvir internamente os aliados, precisa mais urgentemente rediscutir
os termos e os acordos necessários para exercer seu mando, dividindo os bônus e
os ônus de ser governo sem meio termo ou jogo duplo.
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