A
Câmara Municipal de Chapadinha passou por um daqueles momentos que deveriam ser
esquecidos. Numa sucessão de erros, o parlamento acabou rejeitando título de
cidadania a dois de seus membros, deixando um clima de constrangimento na mesa diretora,
no plenário, nas galerias e – certamente – na audiência que acompanhava a
transmissão a sessão ao vivo pela Rádio da Câmara.
Na origem
da vergonha, o vexame original de uma vereadora (Nildinha Teles/PRB) propor a
homenagem a dois de seus colegas (Itamar Macedo/PRB e Alberto Carlos/PR), na
sequência de fatos negativos a repercussão a banalização da distribuição da
comenda da cidadania chapadinhense gerou repúdio nas redes sociais e para fechar a
conta o plenário da Casa rejeitou uma proposta do Vereador Nonato Baleco/PDT
que pedia adiamento da votação até melhor definição de critérios.
Colocado
em votação o título aos vereadores obteve 7 votos, 3 a menos que o exigido e
foi rejeitado. A proposta teve 4 votos de parlamentares da base do governo, 3
da oposição e 3 abstenções. Os vereadores candidatos ao título resolveram não
votar neles mesmos ampliando a percepção geral da situação humilhante.
Longe
do jogo de oposição contra governo, a câmara de hoje, ainda que aquém da
legislatura passada, tem potencial para evitar esparrelas como essa. Para isso,
sem entrar no merecimento ou não dos quase agraciados, basta entender que o tributo
trocado entre colegas não convence e que a auto-homenagem não dignifica
ninguém.
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