Apesar de ter muita coisa parecida
com 2016, quando a prefeita Belezinha tentou se reeleger e terminou não
conseguindo, a essência da avaliação e da condução política para 2024 é muito
diferente.
Administrativamente tudo igual: o
funil de sempre funcionando em direção à Júnior Construções, o velho trato de
como a prefeitura seja coisa particular sua e o mandonismo perseguidor que ela
não abre mão.
Mas a política de Belezinha tá
diferente porque aquele “já ganhou” só existe na cabeça de apoiador de baixo
clero ou de babão desavisado. Claramente a movimentação da atual prefeita é
para tentar cooptar direta ou indiretamente um ou mais dos atuais
pré-candidatos do campo da oposição.
Sem pestanejar Belezinha se insinua
insistentemente para Magno, mandou recado para Higor propondo conversa e, por
fim, acredita que Iracema vai interferir para abortar as pretensões de
Josenildo – e, quem sabe – até leva-lo a aderir ao grupo governista mais na
frente.
No plano direto nada tem surtido
efeito, Magno não caiu nas investidas, Higor não quis nem conversa e Iracema
demonstrou lealdade a Josenildo e seu grupo.
Restou a alternativa indireta de
trabalhar para a oposição se dividir ao máximo. Neste quesito valeria até propor
arcar com despesas de campanha para desestimular desistência.
Em resumo Belezinha quer ou queria a
seu lado Magno, Higor, Josenildo e quem mais apareça como pré-candidato. Isso
não sendo possível – como parece de fato não ser – a aposta mais fácil é na
divisão da oposição.
O plano faz sentido, mas falta combinar com os adversários que não são tolos e com o povo que nunca foi besta.
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