Em meio às minhas posições dos últimos dias duas perguntas importantes foram feitas: por que essa revolta contra Magno? E, afinal Alexandre, o que tu queres?
Para deixar claro minha posição
política, começo a responder pela última.
Em face do cenário jurídico e
PRINCIPALMENTE POLÍTICO-ELEITORAL desfavorável a Magno, até hoje defendi
candidatura própria do PT que tem pelo menos uma dezena de nomes honrados e aptos
em seus quadros. Digo até hoje, porque a partir de amanhã, quando homologarão uma
candidatura fadada ao fracasso, a opção petista de ter candidato próprio perde
o sentido, porque após a realidade contra Magno se impor, o candidato não mais representará
o PT e sim a Magno, na condição de laranja ou de reles preposto dele e de
Danúbia.
Tenho total consciência que minha
posição não é majoritária no partido, mas sigo com a serenidade de quem fez as manifestações necessários.
Na outra resposta e no amparo das
palavras de Santo Agostinho, “prefiro os que me criticam, porque me corrigem,
aos que me elogiam, porque me corrompem”, não vejo ninguém mais amigo do Magno
do que eu.
Faz meses que alerto que ele deveria
ter trabalhado sua pré-candidatura; que ele deveria ter ouvido antigos
companheiros; que ele deveria ter pensado em um “plano b” e que havia mil e uma
saídas dignas, verdadeiras e mais benéficas ao seu futuro político.
Mas o “Nota 10” de agora prefere
ouvir quem elogia e acha lindo seu vexatório “desiste - não desiste – desiste de
novo”.
Então, nada de revolta, apenas uma
leve nostalgia dos bons tempos de um líder sábio, decidido e corajoso, diante
da implacável certeza de que tudo passa.
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