quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Sem Revolta e Com Clareza no Que Penso


 

Em meio às minhas posições dos últimos dias duas perguntas importantes foram feitas: por que essa revolta contra Magno? E, afinal Alexandre, o que tu queres?

Para deixar claro minha posição política, começo a responder pela última.

Em face do cenário jurídico e PRINCIPALMENTE POLÍTICO-ELEITORAL desfavorável a Magno, até hoje defendi candidatura própria do PT que tem pelo menos uma dezena de nomes honrados e aptos em seus quadros. Digo até hoje, porque a partir de amanhã, quando homologarão uma candidatura fadada ao fracasso, a opção petista de ter candidato próprio perde o sentido, porque após a realidade contra Magno se impor, o candidato não mais representará o PT e sim a Magno, na condição de laranja ou de reles preposto dele e de Danúbia.

Tenho total consciência que minha posição não é majoritária no partido, mas sigo com a serenidade de quem fez as manifestações necessários.

Na outra resposta e no amparo das palavras de Santo Agostinho, “prefiro os que me criticam, porque me corrigem, aos que me elogiam, porque me corrompem”, não vejo ninguém mais amigo do Magno do que eu.

Faz meses que alerto que ele deveria ter trabalhado sua pré-candidatura; que ele deveria ter ouvido antigos companheiros; que ele deveria ter pensado em um “plano b” e que havia mil e uma saídas dignas, verdadeiras e mais benéficas ao seu futuro político.

Mas o “Nota 10” de agora prefere ouvir quem elogia e acha lindo seu vexatório “desiste - não desiste – desiste de novo”.   

Então, nada de revolta, apenas uma leve nostalgia dos bons tempos de um líder sábio, decidido e corajoso, diante da implacável certeza de que tudo passa.

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