quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Bandido Bom é Bandido Morto!...



O aposentado Joaquim Paranhos assiste ao vivo, pelo programa do Datena, o cerco policial a um grupo de bandidos de altíssima periculosidade, segundo a reportagem. A imagem era bem clara e todos viram a execução sumária dos meliantes dominados.

Paranhos foi o primeiro a aprovar o sangue jorrado online. “Bandido bom é bandido morto!”, sentenciou o telespectador.

Horas depois a reportagem revela que nem todos os executados possuíam antecedentes criminais. No mesmo momento Joaquim é implodido com um telefonema informando que seu filho Júnior era uma das vítimas da execução.

No momento em que Joaquim Júnior comprava substâncias ilícitas na favela, a Rota chegou detonando.

Júnior não foi enterrado como indigente e na hora de fechar seu túmulo o pai indagou: “quem deu direito à polícia para matar meu filho?”

O silêncio posterior nada disse sobre o que não tinha resposta... Mas abriu caminho para novas perguntas... 

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