Conta
o folclore que determinado médico e político, amicíssimo de um governador
eleito, era tido como favas contadas como futuro secretário de saúde.
Onde
passava o Doutor era festejado. “Agora é a sua vez”, diziam.
O
governador resolveu divulgar o secretariado a conta-gotas e começou pela saúde.
E qual não foi a surpresa... Quando escolheu outro que não nosso Doutor.
“Bem,
mas ainda há outros cargos, quem sabe não o chamam para a secretaria de governo
ou casa civil”, ponderavam os amigos do “amigo vítima”.
Cada
anúncio uma decepção... Nada de nomeação.
Foi
então que ele resolveu procurar o governador:
- Excelência,
como todos sabem da nossa amizade muitos especulavam sobre minha indicação para
uma secretaria em seu governo. Quase todos os postos já estão ocupados. Já não
sei o dizer diante de tamanho desprestígio – lamentou o “ex-quase-futuro-secretário”.
O
governador ouviu o pranto e se saiu com essa:
- Muito
simples: o amigo diz que eu lhe convidei para ser secretário de saúde, que ficou
grato, mas não aceitou o cargo, pois tinha outros planos. E pode deixar que eu confirmo
tudo!
Em
tempo: qualquer semelhança pode não ser mera coincidência.
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