O aposentado
Joaquim Paranhos assiste ao vivo, pelo programa do Datena, o cerco policial a
um grupo de bandidos de altíssima periculosidade, segundo a reportagem. A
imagem era bem clara e todos viram a execução sumária dos meliantes dominados.
Paranhos
foi o primeiro a aprovar o sangue jorrado online. “Bandido bom é bandido
morto!”, sentenciou o telespectador.
Horas
depois a reportagem revela que nem todos os executados possuíam antecedentes criminais.
No mesmo momento Joaquim é implodido com um telefonema informando que seu filho
Júnior era uma das vítimas da execução.
No momento
em que Joaquim Júnior comprava substâncias ilícitas na favela, a Rota chegou
detonando.
Júnior
não foi enterrado como indigente e na hora de fechar seu túmulo o pai indagou:
“quem deu direito à polícia para matar meu filho?”
O
silêncio posterior nada disse sobre o que não tinha resposta... Mas abriu
caminho para novas perguntas...
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