A
Polícia Federal descobriu, durante a investigação em torno da morte de
Fernanda Lages Veras, que dois deputados estaduais do Maranhão, um deles
ligado a uma das mais importantes famílias do país, estiveram em Teresina com
amigas da estudante durante toda a madrugada do dia 25 de agosto de 2011,
quando ela foi encontrada morta no pátio posterior da sede da Procuradoria da
República no Piauí.
Os
dois deputados se relacionaram com amigas de Fernanda com quem se encontraram
num hotel de Teresina onde até uma garota de 17 anos fazia parte do grupo que
chegou a consumir algumas garrafas de uísque importado. A certa altura, um dos
deputados resolveu ir com sua acompanhante a boate Cenário, onde já se
encontrava Fernanda com outras amigas.
Uma
dessas garotas prestou um longo depoimento, fornecendo muitos detalhes dos
encontros que se realizavam em Teresina com relativa frequência.Os
parlamentares estabeleceram uma relação de amizade muito próxima com o grupo de
amigas de Fernanda que levou a Polícia a concluir que um deles bancou a vinda a
Teresina de advogados para promover a defesa de Nayra Veloso, a Nairinha,
quando esta esteve presa a pedido da Polícia Federal e por determinação do juiz
Antônio de Jesus Noleto, da lª Vara Criminal.
Prostituição
Ouvidas
pelos delegados que conduziram a investigação, as amigas de Fernanda negaram
fazer parte de um esquema de prostituição mas admitiram ligações estreitas com
os parlamentares. Uma delas revelou que Nairinha teve uma viagem bancada até o
município turístico de Barreirinha, para se encontrar com políticos
maranhenses.
A
Polícia Federal também comprovou que amigas de Fernanda tinham algum
envolvimento com drogas e com base em informações de algumas delas concluiu que
a estudante de direito tinha visões em seu quarto que confidenciava para amigas
afirmando que só não falava com uma pessoa que lhe aparecia de quando em vez
por que tinha medo.
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