Você
acha que quem já tratou sobre obesidade, sexualidade, (in)fidelidade conjugal,
hábitos alimentares, pai que sustenta filho, além de usar toda sorte de insultos
contra oponentes tem razão de zanga quando um ataque de opositor avança
(igualmente de forma indevida) em suas intimidades familiares?
Talvez
não tenham razão, mas tenham direito ao sentimento de ofensa.
Mas,
será que só agora descobriram que o abordar de certos assuntos (verdadeiros ou
não) doe e maltrata não só nos alvos como nas famílias envolvidas?
Há quem veja
em apelidar adversários um estilo literário e em zombar dos outros um grande sinal
de inteligência. O problema é quando uma consideração oposta se enviesa a calar
fundo em particularidades não resolvidas ou em feridas mal curadas.
Não
deixa de ser comovente ver quem mais se empenhou em agredir, mobilizar a família
em sua defesa e posar de vítima de maledicência, como se esta cidade tivesse apenas um pai digno e um único filho merecedor de respeito.
Vamos deixar de drama e guardar armas reais e imaginárias.
É
hora de se olhar no espelho, conter os ânimos, repensar os limites do debate
público e tocar pra frente com temas que realmente interessam à sociedade. Até
porque estamos em meio a fatos graves, como o caso da locadora Queops, que
aguardam respostas e esperam posicionamentos. Ou essa grita toda – justamente
por envolver familiares ou afins – seria cortina de fumaça, desvio de foco ou
ponto de fuga?
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