Não
sabendo ainda se quem tirou Doutor Blogueiro do seu “período de reclusão
literária” – para comentar a entrevista de Isaías Fortes à Rádio Cultura na
manhã de ontem: se eu quem transcreveu o que foi dito ou o próprio ex-prefeito que
falou e produziu sinal da polêmica – quero aproveitar a deixa para tratar estas
ofensas sob a ótica do esquecimento produtivo na política e do perdão essencial
em qualquer ser humano.
Antes
de entrar no tema devo reconhecer que esse meu defeito de sempre esperar mais
elegância de todos, inclusive oponentes, acabou me traindo quando, sem ter
assistido ao aceno, o entendi como uma banana o que de fato foi um tremendo “top
top” do ex-prefeito que desagradou a família de seu ex-vice e atual presidente
do IPC, Aldy Saraiva.
Se
aquele sinal com o uma mão fechada em cubo e a outra sobreposta espalmada em
movimento de choque entre ambas, que faz aquele barulhinho que terminou
popularmente nominando-o é gesto realmente ofensivo, ele serve neste instante
para mostrar que não devemos levar tudo a ferro e fogo.
Políticos
em posição contrária nem sempre respeitam uns aos outros. Na temperatura de um
palanque e no desforro de impor ao oponente o cancelamento de festa com
milhares de salgadinhos e faz devolver as chaves do poder já no bolso do pai da
quase ex-futura-presidenta, até o “afável” Isaías não resistiu e mandou ver...
Porém,
na hora em que o interesse comum enseja entendimento tudo é relevado e este
caso é exemplo perfeito. Se Marcelo e Lívia, Aldy Pai e Papaia, Aldy Jr (que
pediu votos da oposição escondido do cunhado) e Isamara (que chutou lixeiras em
defesa do irmão) tiverem o mesmo objetivo, as quizilas do início deste ano não
serão mais que sapos que as pessoas comuns engolem para continuar a vida e que
os políticos deglutem com mais facilidade ainda.
Há grandes negócios políticos e empregos de muitos das famílias em questão, por
isso, até os mais irritadiços da trama parecem ter entrado numas de paz e amor com
top top e tudo.
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