É de puro constrangimento o semblante dos
governistas após a extinção do Conselho de
Gestão Estratégica de Políticas Públicas, que foi apelidado pela oposição, na
Assembleia Legislativa, de "Bolsa Eleição" ou "Conselhão"
por abrigar, visando ao pleito de 2014, aliados políticos do governo
Roseana Sarney, entre eles figuras que disputaram mandatos no ano passado. A
cada reunião, seus "integrantes" receberiam polpudos e fáceis R$
5.850,00. Imagine a soma de tudo isso.
A decisão veio em forma de nota distribuída à
Imprensa na última sexta-feira (05), depois de muita pressão por parte dos
deputados oposicionistas. Para tentar desviar o foco, a governadora Roseana
Sarney aproveitou e extinguiu outros conselhos também, alegando, curiosamente,
um tal programa de manutenção do equilíbrio
fiscal.
Os casos de nomeações de políticos
no "Bolsa Eleição" foram denunciados gradativamente pela oposição. O
constrangimento foi maior quando da notícia dando conta que a ex-candidata a prefeita
de Imperatriz, Rosângela Curado, teria recusado a nomeação para o
"Conselhão", alegando que não foi, sequer, consultada e nem entregou
nenhum documento pessoal para isso.
Outros "nomeados" também
passaram a alardear que fariam o mesmo, o que levou o governo do Estado a
distribuir a nota sobre a extinção do Conselho.
Num momento em que o país é tomado
de manifestações que pedem investimentos em setores essenciais para a população
como transporte, educação, saúde e segurança, pegou muito mal para
o governo Roseana Sarney o "Bolsa Eleição" com gastos exorbitantes
para "mimar" aliados políticos.
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