Nossa reportagem ouviu a senhora Iranilde Soares, mãe da recém-nascida
Ana Clara – que teria morrido após um parto realizado no HAPA em circunstâncias
ainda não esclarecidas.
A paciente conta que chegou sentindo dores no hospital e
enquanto sua irmã preenchia a ficha, ela sentiu que estava parindo e pediu
ajuda a uma zeladora, que a acompanhou. Segundo a mãe da criança o médico
chegou depois, teria dito que a criança estava morta e se retirou da sala.
Iranilde relata ainda que no momento em que viu o corpo percebeu lesões na cabeça do bebê: “a
gente olhou a cabeça da minha criança e estava a cabeça afundada e o pescoço
quebrado. Me disseram que ela (Ana Clara) nasceu morta. Mas eu queria saber o
motivo da morte e o porquê da cabeça quebrada”, indagou.
A
mãe diz que fez todo o pré-natal e mostrou ultra-som realizado em 5 de julho
(cinco dias antes do parto) que indicava que a gestação era normal e a criança
não apresentava qualquer problema de saúde. (veja laudo abaixo)
Iranilde
demonstrou revolta com a nota emitida pela direção do HAPA quando diz que havia
cinco médicos de plantão e no entanto ela teve a filha na companhia de um
zeladora. “Ela diz que tinha médico lá, mas não tinha pra me atender naquela
hora”, disse a mãe, se referido à nota do Hospital.
Iranilde
contou que planejou o nascimento da filha e chegou a mostrar o quarto que
mandou ajeitar para esperar o bebê. Em frente ao berço que não mais servirá para
Ana Clara, emocionada, a mãe lamenta que só tenha restado aguardar pelo
resultado do IML e pelo esclarecimento do que a impediu de conviver com a
filha.
Iranilde Desolada ao Lado do Berço |
Laudo da Ultrassonografia |
Imagens do Exame |
Cartão de Acompanhamento da Gestante |
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