quarta-feira, 3 de julho de 2013

Eduardo Sá Mantem Posição Sobre LDO e Rebate Críticas de Márcia Gomes


Por: Eduardo Sá - Vereador 

"Como todo parlamento deve ser, a Câmara de Vereadores de Chapadinha se tornou um local de grandes debates desde quando a direção da Casa deixou de estar atrelada ao Poder Executivo e na recente votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), uma das mais importantes tarefas do Legislativo, não poderia ser diferente.

Ao projeto encaminhado pelo Executivo apresentei emenda que garantia maior poder de fiscalização ao Legislativo, que tem sido seguidamente desrespeitado pela atual administração, no que diz respeito a contratações e tive a honra de ver a LDO sendo aprovada em primeiro turno por unanimidade com a emenda que apresentei.

Imaginem minha surpresa quando os vereadores da base da prefeita decidiram em segunda votação rejeitar a emenda, assinando assim um cheque em branco para a chefe do Executivo contratar quem quiser e conceder o benefício que bem entender sem precisar de autorização da Câmara.

Agora que eu achava que o assunto já estava superado, aparece a vereadora Márcia Gomes, eleita pelo PR, partido da ex-prefeita Danúbia Carneiro, tentando utilizar a firmeza do meu posicionamento para mostrar serviço a este governo que ela aderiu recentemente.

A lei que ela tenta usar para dizer que a LDO/2014 não poderia ser emendada, nº 1082 de 21 de janeiro de 2009, autoriza o Poder Executivo a efetuar contratação de pessoal "para atender a necessidade temporária e excepcional".

Qual necessidade temporária e excepcional de janeiro de 2009 poderia estar ocorrendo até hoje? Absolutamente nenhuma! A não ser a contínua utilização dessa lei para tentar justificar a contratação de pessoal sem concurso público desrespeitando a Constituição Federal, lei maior do nosso país, para inchar ainda mais a folha de pagamento do município com cabos eleitorais e parentes de vereadores, principalmente os que adeririam ao governo depois da eleição.


Votei contra a LDO sem a emenda que apresentei e votaria de novo. Não sou obrigado a aprovar os absurdos que esta administração manda para a Câmara, exerço um mandato livre, sem rabo preso com ninguém, sem nenhum parente empregado pela prefeita e sem nenhum ônibus alugado para a prefeitura."

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