Quem acompanha este blog e até minhas
postagens em redes sociais sabe que não costumo tratar de questões pessoais de
quem quer que seja e menos ainda das minhas. Festas e tragédias familiares para
mim são sentidas na alma e no abraço íntimo, mas abro uma exceção neste 21 de
novembro de 2014, data em que meu pai completa 85 anos bem vividos.
Aqui não vou falar do médico
competente e do cirurgião exímio, nem do político correto e de posições firmes
que inspira gerações e será referência de honradez para a eternidade. Vou falar
de amizade, elegância, coragem e senso de justiça que tive, com a graça de Deus,
a oportunidade de acompanhar ao longo da vida até aqui.
Desde criança tenho o Manoel
Sebastião Pinheiro como o amigo mais leal. Amigo não só meu como seu filho, mas
de todos os seus amigos a quem deu provas incondicionais de companheirismo e fidelidade,
em que pese ter sido traído por tantos.
Deputado e líder político, nunca se
ouviu de sua palavra um insulto e de seu temperamento uma grosseria, assim meu
Velho mostra que a elegância só realça a firmeza de caráter e as posições
dignas que se deve ter.
Nas dificuldades do caminho e em
todas as fazes da vida ele tem tido de uma coragem implacável. Dos incontornáveis
revezes pessoais aos necessários enfrentamentos da vida pública sua resposta
foi sempre o destemor.
Como bússola espiritual, a noção de
justiça é o comando de todas as suas qualidades. Só um justo seria o médico dos
pobres, o solidário de todas as horas, o defensor do certo e inimigo de
tiranias.
Por tudo, hoje é o dia folhear o
livro da vida, de relembrar tudo, de cantar grandes amores e de festejar o meu mais
famoso dos heróis.
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