Muito
se tem falado a respeito da provável união entre os grupos de oposição ao
governo Belezinha com foco principal na incoerência da aproximação de velhos
adversários, na especulação sobre o poder eleitoral e prognósticos com e sem
unidade da oposição e na falta de programas e de propostas.
Com
relação ao programa, os atores políticos – não só da oposição – precisam entender
que no caminho rumo à prefeitura, os projetos e propostas são muito mais que
formalidades ou peças de propaganda, são as idéias os primeiros passos que não
podem ser subestimados. A sociedade espera propostas realistas.
Sobre
a força eleitoral da oposição, nem é preciso entender de estratégia ou
marketing para sacar que unir é melhor que separar. Por outro ângulo, não vejo a
união de todos contra Belezinha como única possibilidade de derrotar a atual
prefeita. Chapadinha tem tradição de polarização entre duas candidaturas e quem
insistir em aventuras isoladas ou o faz pra marcar posição ou assume o risco de
um grande fracasso. Anotem: podemos ter vários candidatos, mas apenas dois concorrerão pra valer.
As
Contradições
Aliados
diretos, indiretos ou pretensos futuros aderentes à “Arca da Muié” criticam a
tendência de união de antigos concorrentes como se isso fosse alguma novidade
na política e como se o grupo de Belezinha não tivesse – na administração e na
política – dezenas de ex-integrantes dos governos Isaías, Magno e Danúbia em
posição de destaque.
Do
advogado que tentou cassar o mandato de Belezinha e depois recuou mediante
nomeação à ex-secretária de educação de Danúbia que denunciou a dona da Júnior
Construções por crime eleitoral, o que culminou com a prisão da então empresária pela Polícia
Federal (no pleito de 2010), passando pelo dono de Rádio que a insultou por
telefone em 2012 e a criticava todos os dias de 2013 e 2014, Belezinha foi
acolhendo ex-desafetos e, se seu governo é um bicho que tem a cabeça dela e o
tronco do Aluísio mas, como lacraia interesseira, caminha com centenas de
pernas que já carregaram Magno e Isaías.
E os incoerentes são sempre os outros.
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