O tapetão jurídico que as famílias
Murad/Sarney armaram em Coroatá não terá efeito prático nenhum na campanha
eleitoral deste ano. Não há possibilidade de acontecer a mesma coisa que se
passou com Jackson Lago, que venceu nas urnas e foi retirado do poder pelo
grupo de Sarney em 2011 após manobra na Justiça. A situação em 2018 é
completamente diferente.
Entenda as dez razões por que a
sentença da juíza Anelise Reginato não muda a campanha:
1) A juíza é de primeira instância e
não pode declarar a inelegibilidade de um governador de Estado.
2) A sentença é baseada no argumento de
que o Governo do Estado levou o programa Mais Asfalto para Coroatá. A peça não
traz nenhum indício de irregularidade.
3) A ação foi pedida por Teresa Murad,
mulher de Ricardo Murad, ambos aliados de Sarney. É uma ação política.
4) A juíza Anelise já disse, nas redes
sociais, que se “sente em casa” na TV Mirante, de propriedade dos Sarney.
5) A mesma juíza é casada com filho de
um ex-funcionário por muitos anos do Sistema Mirante.
6) A juíza apagou a conta do Facebook
após essas informações virem à tona pela imprensa local e nacional.
7) Os Sarney e os Murad ainda têm muito
dinheiro e poder, mas já perderam muito dos privilégios que tinham. Hoje não
comandam mais a Justiça. Uma decisão isolada em Coroatá não será respaldada
pelos tribunais.
8) Flávio Dino tem muito mais apoio
político do que tinha Jackson Lago. Não há possibilidade de haver um golpe
contra sua candidatura.
9) Flávio Dino lidera todas as
pesquisas. É um dos mais altos índices em todo o país. A população não
aceitaria que um tapetão jurídico tirasse o governador da disputa.
10) Flávio Dino vai protocolar nesta
quinta-feira (09) o registro da candidatura na Justiça Eleitoral, prova de que
continua na disputa.
Do Jornal Pequeno
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