Diante de tudo que se falou e
especulou sobre o dia de ontem duas coisas surgem como mais evidentes: Flávio
Dino perdeu o controle de sua base política e a candidatura de Weverton Rocha é
irreversível.
Na história política do Maranhão, a
mera proximidade de um vice assumir o governo era fator irresistível de
consolidação geral de apoio político, pelo menos até este 1° de fevereiro essa tendência inexiste.
Além da resistência surpreendentemente
firme de Simplício que não se intimidou e segue candidato, basta ver a foto da
entrevista de Weverton ladeado por senadora, presidente da assembleia,
prefeitos e secretários de governo reafirmando apoio ao senador pedetista para
sacar que até aqui o rugido do Leão não tem causado medo a ninguém.
Se não se pode menosprezar a força da
máquina governamental, a procura de começar a operar com mais efetividade
cambiando apoio para o pós-tucano e pré-socialista Brandão, igualmente parece que
agora passa a ser tarde para levar pelo beiço a militância que rachou ao lado
de Weventon.
A movimentação em tela lembra uma música
antiga do Ben Jor: “E quando menos você espera (suspense)! O leão fugiu da
jaula. Mas calma minha gente que o leão é sem dente. Calma minha gente que o
leão é sem dente”.
Ou o Leão faz nascer e reforça a arcada
dentária ou a tendência é de derrota do Palácio.
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