Só não fui aos lançamentos dos livros do poeta Herbert Lago e
da professora Irislândia por conta de viagem que fiz a São Luís. Talvez até por
isso, depois do evento a pergunta que "bombou" no meu Zap foi a seguinte: e aí
Alexandre, o Abrigo não ficou bonitnho?
No que respondo: ainda não fui lá, mas olhei algumas fotos que
não me permitem dizer que tenha ficado feio. Ocorre, contudo, é que a questão
não é bem essa. É muito menos estética e mais histórica, no sentido de que se
tivessem derrubado o velho prédio, chamado um arquiteto de Dubai ficaria lindo,
mas já não seria o meu/nosso Abrigo.
Tão logo possa, irei ao Abrigo tomar umas cervejas enquanto
aguardo o desfecho do processo que pode garantir ou não proteção ao acervo
cultural da Praça Coronel Luís Vieira.
Até lá sigo sem nenhuma pretensão ser unanime em minha opinião,
de agradar agregados da prefeitura, mídia patrocinada pelo empresariado
favorável à descaracterização (ou envolvido financeiramente com a mudança de
cessionário) ou insensíveis de toda ordem.
O papel que busquei ter nesta polêmica eu já tenho e ninguém
me tira. Defendo a arquitetura original como direito de luta por uma memória
que não é só minha. Vou insistir nisso!
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