terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Alegando Falta de Dinheiro para Reformar Prédio Belezinha Quer Vender Antiga Farmácia Popular

Prédio da Farmácia Popular / Já Foi Sede da Prefeitura

 

Alegando que a prefeitura não tem verbas para conservar ou reformar o antigo prédio da Farmácia Popular, a prefeita Belezinha enviou pedido de autorização para vender o imóvel situado no Centro Comercial de Chapadinha.

Por meio do Projeto de Lei Nº 014/2022 a prefeitura de Chapadinha pede autorização para a alienação do imóvel situado na Avenida Oliveira Roma S/N com área total de 397,5 metros quadrados. No endereço, além da Farmácia Popular, também funcionou a Prefeitura Municipal e o Fórum da Comarca de Chapadinha.

Nas justificativas, a prefeita Belezinha alega que a proteção ao imóvel sai caro para o município e que a prefeitura não possui dinheiro para reformar o prédio público.

Projeto de Lei 


“A conservação de tal imóvel, acompanhada da necessidade de protegê-lo contra invasões, submete o erário público a elevados custos administrativos”, diz a prefeita. “Fato é que nem sempre há recursos disponíveis para fazer frente a despesas de tal natureza”, completa Belezinha.

Aréa Total do Imóvel


Contra a justificativa da falta de recursos para reformar e dar utilidade ao prédio, um levantamento do Blog, com base no Portal Transparência identificou gastos superiores a 700 mil reais, entre 2021 e 2022, apenas em duas reformas: a do SINE e a da Secretaria de Segurança, cujos imóveis ficam na Praça Coronel Luís Vieira e nas imediações do Mercado, respectivamente.

Avaliação em 869 Mil Reais


Além da alegação pouco crível da falta de dinheiro para conservar ou reformar o prédio, chama atenção o valor da avaliação no imóvel de R$ 869 mil reais, conforme laudo anexo ao Projeto de Lei, que foi considerado abaixo do mercado para aquela área do Centro Comercial de Chapadinha.

Por meio de suas redes sociais a vereadora Mônica Pontes / PV questionou o valor e os interesses por trás da venda em contraste com o número elevado de prédios alugados para secretarias que a prefeitura mantém.

Como se observa Belezinha quer porque quer vender o imóvel que poderia ser reformado e utilizado para diversas e importantes finalidades a bem da população. Depois da postagem da vereadora Mônica, a população começa a se manifestar em maioria contrária à venda. Mas a decisão será da Câmara Municipal.


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