sábado, 25 de fevereiro de 2023

Alexandre Costa: Escola Reformada por Belezinha em 2016 é Demolida por Ela Mesma na Atual Gestão

Escola Alexandre Costa Demolida 

 

Duas fatos recentes revelam uma pressa fora do comum em desprezar prédios de escolas no intuito de construir prédio novo: o início da construção da Escola Tancredo Neves antes mesmos de a prefeitura ter a propriedade do terreno e a demolição completa da Escola Alexandre Costa para erguer outro prédio.

Escola Reformada e Ampliada em 2016 é Demolida por Quem a Reformou



E já foram várias as escolas demolidas para a construção de prédio novo, nem escolas reformadas no governo anterior de Belezinha escaparam da demolição, o que nos leva a pensar: ou temos os piores pedreiros, engenheiros e gestores do mundo ou temos uma prefeitura com o cofre melhor que o de Dubai. 

Em vários locais os poderes públicos reformam escolas com obras de maior ou menor intensidade conforme o caso e constroem escolas novas em locais onde faltam vagas. Aqui se demole sem que fique claro a real necessidade disso.  


Escola Iniciada em 2022 e Abandonada pela Prefeitura


Para expor mais contradição há obras de escolas novas iniciadas e abandonadas pela atual gestão, exemplo de uma escola de 12 salas no Residencial José de Souza Almeida II, que iniciou em 19/01/2022 mas logo parou sem explicação alguma.
 

Recorte das Licitações Ganhas pela Mesma Empresa

O custo das obras das escolas demolidas: 1, 3 e até 5, tudo na casa do milhão. No caso das escolas Tancredo Neves e Alexandre Costa a empresa contratada para as duas obras foi a SF Engenharia (a mesma que reformou a escola que o teto caiu, reveja), que seria ligada ao ex-vereador de Vargem Grande e apoiador do deputado Aluízio Santos, Diegão da Madereira. Os valores das obras ficaram em R$ 1.865.000,00 na Alexandre Costa e R$ 2.124.000,00 no caso da Tancredo Neves. 

O detalhe de qual loja de material de construções sempre aparece como principal fornecedora das obras nunca pode ficar no esquecimento, não é mesmo?

Quantas alunos temos? Quantas vagas precisamos aumentar? Qual o real nível de aprendizado dos alunos? Quais os nossos indicadores de educação? Não dava para investir mais em equipamentos de informática? Gastar com escola de tempo integral? Melhorar a merenda?... São perguntas sem importância para quem acha que educação só rima com demolição e construção.

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