quarta-feira, 9 de junho de 2010

Seguranças de Prefeito do PT Acusados de Tortura Contra Jornalista


O jornal O Globo noticiou um seqüestro seguido de tortura contra o jornalista Gilvan Luiz. Revela a matéria que guardas municipais teriam cometido o crime e suspeita-se do envolvimento de membros do Partido dos Trabalhadores no episódio.

O delegado da Polícia Civil de Juazeiro do Norte, Levi Leal, anunciou, esta tarde, em entrevista coletiva, a solução parcial do crime de seqüestro seguido de tortura contra o jornalista Gilvan Luiz, do Jornal Sem Nome.

Foram indiciados dois guardas municipais – Cícero Fecundo Sampaio e Resilânio Jargeu dos Santos – que trabalhavam como seguranças do prefeito Manoel Santana do PT, segundo o delegado.

O terceiro indiciado, Ademilton Alves Vieira, é o dono do carro Corolla usado no seqüestro. O jornalista fazia oposição ao prefeito em seu jornal. A Polícia Civil resolveu o crime porque o guarda Cícero Sampaio deixou cair seu celular dentro do Corolla.

O delegado Levi Leal não apresentou o mandante do crime. Alegou precisar de mais três meses para descobri-lo.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, deputado Heitor Férrer, afirma não aceitar o que chamou de "operação abafa". O delegado Levi Leal disse que a autoria intelectual do crime tem fortes ligações "com gente do PT de Juazeiro do Norte", mas inocentou o prefeito Manoel Santana.

“O prefeito Santana não conhecia os guardas envolvidos no seqüestro seguido de tortura e não conseguiu identificá-los e nada sabia. Fizeram essa operação para ajudá-lo em sua administração, mas o prefeito nada sabia”, garantiu o delegado.

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