A candidata "Donana" do Gás é assunto
em blogs e jornais de todo o Maranhão em matérias cujas qualidades apontadas não passam de duas
que se confundem: ser esposa de gestor de uma prefeitura riquíssima por conta
da descoberta de reservas de gás e fazer uma campanha milionária para chegar à
assembleia legislativa.
No ritual de confirmação do apoio (que
o blog antecipou, duas semanas antes), Magno Bacelar – talvez envergonhado com
a decisão – faltou às duas entrevistas marcadas na Rádio Mirante e coube a Danúbia
oficializar o nome de Ana do Gás. Sobre as razões que transformaram o casal de
estrelas políticas em meros cabos eleitorais da candidata, nenhuma palavra.
Muito longe de faltar opções: Magno poderia
ter lançado Danúbia que, segundo a última pesquisa Exata, já começaria a
campanha com quase 20% dos votos em Chapadinha. Se resolvesse retribuir o apoio
que recebeu de Levi em 2012 o indicando reforçaria a oposição a Belezinha e
acompanharia 80% das lideranças de seu antigo grupo que hoje estão firmes com
Levi Pontes. Mesmo descartando Danúbia e Levi, Magno ainda tinha a opção de apoiar
Gil Lopes, presidente da câmara de Barra do Corda, garantindo (com os votos
somados aqui) uma vaga na Assembleia ao ex-cunhado bem quisto em Chapadinha, que coordenou sua campanha em
2010 e muito ajudou ao longo da trajetória política de Bacelar.
Contrariando qualquer lógica política
favorável a ele mesmo, rejeitando opções dignas e sem possibilidade de outra justificativa
além da grana, Magno apresenta na terra onde reinou a Dama que queima dinheiro
comprando apoios, abdica ele de ser líder para ser (bem ou mal remunerado) simples
entregador de Gás.
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