Sob o
comando dos secretários William Fernandes (comunicação) e Aluízio Santos (Obras
e Articulação Política) o governo Belezinha parte em defesa do funcionário preso
por tentativa de homicídio e 24 horas depois do fato monta uma versão mentirosa
e atrapalhada em que tentam negar o que já foi fartamente provado e gerou a
prisão em flagrante do funcionário violento que partiu com um facão pra atentar
contra a vida de um fotógrafo.
Enquanto
Geovane nega haver atentado contra a vida de Juvenal os policiais que o
prenderam foram bem claros: “informo que o homicídio não foi consumado devido à
chegada da polícia no momento do fato”, diz a polícia militar no documento de prisão
em flagrante. Veja imagem abaixo.
Geovane Pacifista de Facão e Dono da Rua
Além
de tentar desqualificar o testemunho dos policiais militares, o mesmo Geovane
que não quis falar à reportagem do Alexandre Cunha no momento da prisão, inventa
uma versão que o coloca como dono da rua e um pacifista de facão em punho: “fui
até eles e perguntei se já tinham batido as fotos. Eles disseram que sim e eu
disse que eles podiam ir embora”, disse Geovane se achando no direito de dizer
quem pode ou não ficar na rua. “Passados dez minutos, eles (Juvenal e
Valter) retornaram, com um carro logo atrás, e eu vi eles fazendo menção de
tirar uma arma da cintura. Claro que me preocupei. Corri até a caçamba do carro
e peguei um facão pra tentar me defender. O carro que estava logo atrás deles
era o da polícia. Quando a polícia chegou perto eu simplesmente entreguei meu
facão”, alegou Geovane tentando convencer alguém de que suas vítimas fariam
menção de retirar arma da cintura com a polícia logo trás.
De resto
a versão publicada pelo Blog do Secretário de Comunicação de Belezinha segue
desafiando a inteligência da população, justificando o uso de violência e buscando
inocentar um elemento reincidente em confusão (Geovane chegou a tentar agredir
o médico Zé Almeida, em usa seção eleitoral).
Argumento do Facão
Argumento do Facão
Já o
secretário Aluízio pateticamente se diz contra atos de violência, mas ao invés
de lamentar o ocorrido parte em defesa de seu funcionário que foi preso usando
um facão contra a imprensa. E chega ao ponto de sugerir que havia pessoas
dispostas a resgatar Geovane da delegacia. “Não sou a favor de nenhum tipo de
violência. O Geovane estava em seu local de trabalho, à noite, chovendo, quando
chegaram estas pessoas lá, agredindo-o, me xingando e xingando a prefeita. Ele
revidou e o caso foi parar na delegacia. Rapidamente o fato foi noticiado nos
blogs de interesses dessas pessoas e, imediatamente muitas pessoas, revoltadas
com os fatos, solidárias com o Geovane, me procuraram em minha residência querendo
ir à delegacia. Mas não aprovo isso e fiquei até às duas horas da manhã,
tentando conter essas pessoas, para se acalmarem”, disse Aluísio que teria tido a bondade de conter uma possível ação violenta contra a delegacia de polícia.
O
acobertamento ao funcionário pego em flagrante tentativa de homicídio pode
incentivar novos atos de violência contra a imprensa livre e adversários da
prefeita. Belezinha em todos os gestos segue aplaudindo o uso do facão
como argumento político.
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