Ontem
o secretário de obras e articulação política Aluízio Santos fez duras críticas
a Flávio Dino pelas ondas da Rádio Mirante de Chapadinha, logo pela manhã (de
hoje) foi a vez do secretário de comunicação William Fernandes, num nível que
lembrou o período eleitoral e o estilo Caça ao Comunista, usar seu blog para acusar
Dino de haver virado as costas para Chapadinha e agora a tarde foi a própria
Belezinha quem subiu o tom contra o governador do estado também na Mirante AM.
Aluizio
reclamou de lentidão de serviços do estado como se já tivesse entregue obras
por ele prometidas e sequer iniciadas como Centro de Convenções, Rodoviária e Duplicação
da Avenida das Mil Casas. William diz que Flávio virou costas porque obras
do Hospital, Caema e Centro de Hemodiálise estão paradas e que falta
professores na rede estadual, como se a prefeitura não tivesse uma penca
convênios paralisados não se sabe exatamente por quê e desde 2013 não tivessem
alunos de escolas municipais sem várias disciplinas por falta de educadores,
como foi denunciado pelo sindicato dos servidores. Agora Belezinha resolveu
enxergar as deficiências antigas da CAEMA, coisa que jamais fez nas décadas em
que órgão era gerido por indicados da família Sarney e ameaça cancelar a
concessão para entregá-la a uma empreiteira.
Aparte
e sem prejuízo para cobranças administrativas das duas esferas de governo e
debates interessantes como o da CAEMA que não fugiremos, a investida de
Belezinha contra Flávio chama atenção pela agressividade, sincronia,
desproporção entre os tempos de governos, poder dele e dela e na comparação da excelente
aprovação de um versus a estratosférica rejeição da outra.
Para
além da devoção que acaso ainda mantenha com a família Sarney, ao patrocinar e tomar
parte nas hostilidades contra Flávio, neste início de governo, Belezinha chuta o
pau da barraca da convivência institucional, demarca terreno no campo da desorientada oposição
estadual e facilita a vida de seus adversários locais.
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