Depois
que páginas aliadas divulgaram matéria sinalizando que dificilmente a
prefeitura de Chapadinha cumprirá a lei que obriga a reajustar os salários dos
professores em 11,36% a partir deste mês, o SINDCHAP reagiu e colocou os
profissionais da educação em alerta.
“O
reajuste do piso salarial dos professores em 2016 é motivo de preocupação tanto
para estados e municípios, quanto para os docentes. De acordo com indicadores
nos quais se baseiam o reajuste, divulgados pelo Ministério da Educação (MEC),
os salários iniciais devem aumentar 11,36%, segundo a Confederação Nacional de
Municípios (CNM). Entes federados, no entanto, discordam do índice e calculam
um aumento de 7,41%”, diz matéria do Blog do William Fernandes (secretário de
comunicação da prefeitura).
Para
o SINDCHAP tudo não passa de desculpa. “O Governo Belezinha já se utiliza da
desculpa da "Crise" para sinalizar um possível NÃO ao
reajuste de 11,36% no Piso Salarial dos Trabalhadores do Magistério” diz o site
do sindicato.
Na
própria matéria do secretário William, a entidade nacional dos professores detona o
argumento das prefeituras. “Ficou demonstrado que não há argumento técnico que
justifique a redução da porcentagem de 11,36%. Apesar da crise que está
colocada, a arrecadação do Fundeb foi mantida. Temos abertura para pensar em
uma fórmula de cálculo, mas não agora para 2016, podemos pensar para 2017”, diz
a secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação,
Marta Vanelli.
Após
denunciar que – apesar do aumento expressivo das verbas e inúmeros repasses
extras – a prefeita Belezinha vem se negando a pagar o Abono Salarial que foi pago em todos os anos das
gestões anteriores, a presidente do SINDCHAP professora Jane Andrade reitera
que não motivos que justifique o não cumprimento da lei do reajuste. “Digo e
provo por A mais B que não existe crise financeira na Educação de Chapadinha”,
finalizou a sindicalista.
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