Como
efeito da demora nas definições ou falta de divulgação das articulações em
busca da unidade entre os grupos adversários da prefeita Belezinha a ansiedade
que já era sentida nos bastidores agora vem a público por meio de textos em
blogs, comentários ou debates em grupos de redes sociais.
Apesar
da aflição natural (que atinge mais violentamente quem só enxerga a política
como meio de poder e locupletamento e não como campo de mediação de interesses
públicos e de avanços sociais) é preciso ter calma para não converter a defesa
de uma ala em ataque ou desrespeito às demais.
Vibrando
como a ingenuidade ou com o excesso de malícia dos que atropelam o processo
temos uma adversária comum dividida entre a máquina oficial que não permite seu
menosprezo e sua negativa avaliação que não combina com qualquer temor superestimado.
Antes
de se martirizar por coesão constrangida ou mal gestada é preciso perceber que
o tempo da política não pode ter a pressa dos afoitos ou a lentidão dos que eternamente esperam a ação dos outros, união entre distintos se conquista passo a
passo, a soberba é a véspera do fracasso e – acima de deputados, ex-prefeitos,
vereadores, lideranças ou blogueiros – é necessário entender unidade como
tarefa coletiva.
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