quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Levi Pontes Defende Postura de Flávio Dino com Relação ao 2º Turno em São Luís


Em pronunciamento feito na sessão desta quarta-feira (19), o deputado Levi Pontes (PCdoB) fez uma reflexão sobre o segundo turno das eleições em São Luís que tem sido bastante discutido na tribuna da Casa, principalmente, pelos deputados Adriano Sarney (PV) e Edilázio Júnior (PV), que têm criticado a postura do governador Flávio Dino em relação ao pleito eleitoral de São Luís.

“Eu acho que a Oposição está querendo simplesmente colocar o governo em saia justa. Eu não vejo obrigação nenhuma de explicitar o seu voto. Até porque o voto dele e o nosso, constitucionalmente, é secreto. Então, essa é a minha reflexão que eu faço sobre esta disputa de decisão do governador”, afirmou Levi Pontes.

O deputado disse que respeita a postura de Adriano Sarney e de Edilázio Júnior, mas afirmou que não há necessidade do governador Flávio Dino declarar apoio ao candidato Edivaldo Holanda Júnior e nem a Eduardo Braide. “O deputado Edilázio falou que tem absoluta convicção de que o governador apoia os dois candidatos e, o Adriano Sarney, quer que o governador defina de que lado ele está. “A atitude partidária é uma coisa; a do governador é outra coisa e, a do cidadão, também”, acentuou Levi Pontes, destacando que institucionalmente o governador não deve mesmo tomar parte na disputa eleitoral.

Reunião
Levi Pontes também se manifestou sobre reunião ocorrida ontem, 18, no legislativo estadual entre o deputado Sousa Neto (PROS) e os policiais militares e bombeiros. Segundo ele, a reunião da Comissão de Segurança Pública.

“Dentro da Assembleia Legislativa, que é a casa do povo, tem reunião secreta, que não seja aberta a todos, que não possa filmar?”, questionou Levi Pontes, referindo-se ao deputado Souza Neto “que teria afirmado que houve interferência do governo para a não realização da reunião da comissão no plenarinho.  

Em aparte Sousa Neto afirmou que não houve reunião secreta e que a mesma foi esvaziada “por parte do governo que não deixou a Secretaria de Segurança e, ninguém, participar da reunião da comissão”, enfatizou Sousa Neto, acrescentando que, em virtude disso, informalmente, convidou os militares para conversarem na sala de Comissões.

“Eu queria deixar esclarecido para V. Ex.ª que não existiu reunião secreta nenhuma. Não foi um ato que não se podia filmar, pelo contrário, tanto que a reunião da comissão não apareceu por que o governo do Estado e o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela não deixou aparecer ninguém. Depois que acabou regimentalmente o horário, subi e convidei as pessoas que vieram do interior para conversar”, garantiu Sousa Neto.


Em seguida, Levi Pontes disse que “respeito a sua opinião, mas será muito difícil V. Exa provar que houve interferência do secretário de Segurança Pública ou do governador para não deixar acontecer uma reunião da Comissão de Segurança. Eu acho difícil”, acentuou Levi Pontes.

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