Em
pronunciamento feito na sessão desta quarta-feira (19), o deputado Levi Pontes
(PCdoB) fez uma reflexão sobre o segundo turno das eleições em São Luís
que tem sido bastante discutido na tribuna da Casa, principalmente, pelos
deputados Adriano Sarney (PV) e Edilázio Júnior (PV), que têm criticado a
postura do governador Flávio Dino em relação ao pleito eleitoral de São Luís.
“Eu acho
que a Oposição está querendo simplesmente colocar o governo em saia justa. Eu
não vejo obrigação nenhuma de explicitar o seu voto. Até porque o voto dele e o
nosso, constitucionalmente, é secreto. Então, essa é a minha reflexão que eu
faço sobre esta disputa de decisão do governador”, afirmou Levi Pontes.
O
deputado disse que respeita a postura de Adriano Sarney e de Edilázio Júnior,
mas afirmou que não há necessidade do governador Flávio Dino declarar apoio ao
candidato Edivaldo Holanda Júnior e nem a Eduardo Braide. “O deputado Edilázio
falou que tem absoluta convicção de que o governador apoia os dois candidatos
e, o Adriano Sarney, quer que o governador defina de que lado ele está. “A
atitude partidária é uma coisa; a do governador é outra coisa e, a do cidadão,
também”, acentuou Levi Pontes, destacando que institucionalmente o governador não deve mesmo tomar parte na disputa eleitoral.
Reunião
Levi
Pontes também se manifestou sobre reunião ocorrida ontem, 18, no legislativo
estadual entre o deputado Sousa Neto (PROS) e os policiais militares e
bombeiros. Segundo ele, a reunião da Comissão de Segurança Pública.
“Dentro
da Assembleia Legislativa, que é a casa do povo, tem reunião secreta, que não
seja aberta a todos, que não possa filmar?”, questionou Levi Pontes,
referindo-se ao deputado Souza Neto “que teria afirmado que houve interferência
do governo para a não realização da reunião da comissão no plenarinho.
Em aparte
Sousa Neto afirmou que não houve reunião secreta e que a mesma foi esvaziada
“por parte do governo que não deixou a Secretaria de Segurança e, ninguém,
participar da reunião da comissão”, enfatizou Sousa Neto, acrescentando que, em
virtude disso, informalmente, convidou os militares para conversarem na sala de
Comissões.
“Eu
queria deixar esclarecido para V. Ex.ª que não existiu reunião secreta nenhuma.
Não foi um ato que não se podia filmar, pelo contrário, tanto que a reunião da
comissão não apareceu por que o governo do Estado e o secretário de Segurança
Pública, Jefferson Portela não deixou aparecer ninguém. Depois que acabou
regimentalmente o horário, subi e convidei as pessoas que vieram do interior
para conversar”, garantiu Sousa Neto.
Em
seguida, Levi Pontes disse que “respeito a sua opinião, mas será muito difícil
V. Exa provar que houve interferência do secretário de Segurança Pública ou do
governador para não deixar acontecer uma reunião da Comissão de Segurança. Eu
acho difícil”, acentuou Levi Pontes.
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