A recente entrevista de Levi Pontes
aponta que o pré-candidato a vice foi escalado para tentar desconstruir a
gestão da saúde, considerada o ponto forte do mandato atual do prefeito Magno
Bacelar.
Médico, ex-secretário de saúde do
governo Magno e ex-deputado, Levi considerou “maquiagem” o que foi feito na
saúde e cobrou prestação de contas dos recursos destinados ao combate a
covid-19 em Chapadinha.
Parte do que alegou Levi precisa ser
respondido tecnicamente e com espírito público pela equipe da secretaria de
saúde, também colocada em cheque pelo ex-parlamentar.
Já a questão política e os dividendos
que as críticas poderiam render esbarram nas considerações que o mesmo Levi
Pontes fazia sobre a saúde da ex-prefeita Belezinha.
Em variados discursos e
pronunciamentos Levi bateu duro na saúde da agora companheira de chapa. No dia
17 de setembro de 2018, por exemplo, Levi culpou Belezinha pelo atraso da
entrada em operação do Corpo de Bombeiros e pela UPA permanecendo fechada por
longo tempo: “passei dois anos tentando ajudar abrir a UPA em Chapadinha, mas a
prefeita (Belezinha) não aceitava porque dizia que ia me prestigiar, depois
sabiamente o povo mudou, trouxe o Dr. Magno de volta e ele aceitou que a UPA
fosse entregue para o Estado administrar e tá lá como melhor casa de saúde de
Chapadinha”, disse o então deputado.
Em outro momento da fala (veja
matéria completa aqui),
Levi fala do corpo de bombeiros: “o Corpo de Bombeiros era meu sonho de
criança, trazer o Corpo de Bombeiros, mas não tinha prédio, não tinha lugar
porque a ex-prefeita não deixava, hoje tá ali com aluguel pago pela prefeitura,
pago por vocês (cidadãos), em parceria com o senhor prefeito”, finalizou Levi
Pontes.
Se a gestão atual da saúde ainda não
foi defendida por quem legítima e tecnicamente deveria fazer, tende ser mais
difícil para o Dr. Levi explicar como pretende fazer uma saúde melhor que agora
reconduzindo ao poder a mesma Belezinha apontada por ele como mesquinha e
politiqueira, recentemente e exatamente no tema em questão.
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