Não deu certo a sessão que os
vereadores da base do governo Belezinha pretendiam votar as contas de Magno e deixar
o ex-prefeito inelegível. Com menos vereadores que o necessário para colocar a
apreciação das contas em votação o presidente iniciou a sessão e teve encerrar
logo em seguida.
Os cinco vereadores da oposição se
retiraram porque divergiram o rito adotado pelo presidente para a sessão. Os
parlamentares da oposição se diziam dispostos a votar as contas do ex-prefeito,
mas queriam usar falas do pequeno e do grande expediente para debater os temas
como o 14º salário, abonos do FUNDEB, renegociação de dívidas de previdência,
alterações que atingem os agentes de trânsito e outros assuntos, o que de acordo
com eles o presidente Tote falou que não seria possível.
Em protesto contra a decisão do
presidente os cinco da oposição se retiraram do plenário antes do início da
sessão. Com a saída do bloco oposicionista permaneceram em plenário apenas 7 do
mínimo de 10 presentes que o regimento interno exige para colocar contas de
ex-gestores em pauta.
Três vereadores da base governista também
deixaram de comparecer. Os vereadores Isalena Aguiar / PC do B, Netinho Gedeão
/ Cidadania e Vânia Cristina / PTB faltaram à sessão e foram decisivos para a
falta de quórum que acabou impedindo o início da sessão e adiando a votação das
contas de Magno.
A opção pelo não comparecimento dos três
governistas gerou de imediato fortes especulações. Isalena Aguiar já vinha
demonstrando distanciamento da base governista deste a sessão anterior, tendo
sido matéria de blogs aliados de Belezinha questionando sua ausência. Apesar de ainda não terem se manifestado a
respeito, Vânia Cristina foi secretária de educação de Magno Bacelar e Netinho
tinha forte ligação pessoal com o ex-prefeito e podem ter decidido não votar
contra Bacelar.
No final, a base governista bateu
cabeça, mudou a pauta, não garantiu maioria pra impor sua vontade, apareceu
dividida, passou vergonha e abriu crise com desfecho imprevisível. Coisa de gênio
da articulação política, não é mesmo?...
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