Caminhamos para as eleições de 2010. Os maranhenses irão eleger o Presidente da República e o vice, o Governador do Estado e os vices, dois Senadores, Deputados Federais e Deputados Estaduais. O Maranhão continua mergulhado em todas as mazelas que o persegue há tempos, em razão da forma como é dirigido historicamente: sob um olhar privatista. Um novo período se abriu com a eleição de Jackson Lago, sua prematura queda impediu que se constatasse realmente se algo novo surgia na política maranhense. As eleições definirão quem ocupará o cargo mais importante do Estado o que significa dizer se haverá continuidade ou não desse modo de Governar. O grande projeto, antes da mesmice de sempre – os candidatos apresentam programas - é de fato romper com essa prática privatista. Privatista é tratar o Estado como se fosse seu – do grupo que o governa. É desenvolver as ações de Governo de forma fechada, com os olhos voltados exclusivamente para a economia de mercado; prestigiando a chamada política tradicional, aquela que reedita a figura dos coronéis e chefes políticos de outrora.
Os programas ou plataformas de Governo até os imbecis têm. E, no geral se assemelham, sobretudo nesta época da história, onde todos se dizem democratas e possuídos pelos apelos do capitalismo monopolista. Contudo, o caráter para Governar ou nos representar no Parlamento, só a autoridade do tempo pode atestar quem de fato o tem. No Maranhão o tempo não atesta a favor de quem se diz responsável, hoje e há muitos anos, por essa saúde e educação, que não tem. Por este Estado, cantado em verso e prosa como rico por natureza, e campeão de miséria. A Autoridade do tempo não testemunha a favor de quem estimula uma prática política dissimulada, aquela que acena para os mais variados grupos políticos nos Municípios. Aquela que não distingue os que têm competência e condições para propor e executar, daqueles que fazem da política comércio de oficio. Outro dia aqui, sem nenhuma cerimônia, a Governadora candidata, passeava sem desvelo pelas casas dos seus aliados de sempre, e dos que a xingavam ou continuam xingando por traz da porta. Até a fração do PT, os neo-petistas foram merecedores do “respeito” da candidata, outrora para esta sectários, estimuladores de greves e de invasão de propriedade, agora vistos como fieis aliados. E, a candidata, certamente para estes: uma socialista do primeiro momento.
É situado nesse contexto, que precisamos nos posicionar. As mudanças não se dão de uma única vez – só as revoluções têm este caráter – mas, em saltos e sobressaltos, o voto indireto para a eleição de Tancredo Neves, embora incrustado num ambiente autoritário, foi um avanço, pois ali findava a ditadura militar. O Governo Lula, com todos os seus vícios iniciou, ainda que seja de uma forma paternalista a inclusão social de muitos dos brasileiros e aprofundou a democracia. Foi neste sentido, que o Maranhão votou em Jackson Lago. É neste sentido, que devemos buscar a nova esperança, e nova esperança a política maranhense revelou para o Brasil, a figura reconhecida como proba e competente, o jovem Flávio Dino. Sobre este se pode dizer com segurança, tem a autoridade do tempo a seu favor. Se há um “Viva” a ser comemorado é esta nova perspectiva que se aproxima.
Um comentário:
Olá, Caro Amigo!
Passando para parabenizá-lo pelos 41mil acessos à sua página (blog).
Fraternal abraço,
SOUSA NETO - Administrador do blog ChapadinhaSite.com
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