Pesquisadores do Ipea tomaram os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD/IBGE) e traçaram um quadro detalhado da situação da escolarização da população brasileira atual, o apurado revela um cenário de muita desigualdade na educação.
O quadro encontrado pela Ipea está no estudo PNAD 2009 – Primeiras Análises: Situação da educação brasileira – avanços e problemas, apresentado na semana passada. As desigualdades mais expressivas estão localizadas entre a população urbana e rural.
Segundo o estudo é preciso combater as desigualdades de raça e cor com políticas afirmativas e promover crescimento de renda.
O analfabetismo na população de 15 anos ou mais ainda é considerado elevado: 9,7% da população nessa faixa não sabe ler nem escrever. Grandes diferenças são encontradas entre a população urbana e rural (4,4% contra 22,8%), branca e negra (5,9% contra 13,4%), e das regiões Sul e Sudeste (5,5% contra 18,7%).
Quando comparados os 20% mais ricos da população e os 20 % mais pobres, a diferença também é grande: 2% contra 18,1%. Quanto à idade, a faixa acima de 40 anos registra o maior percentual: 16,5% de pessoas que não sabem ler e escrever.
A média de anos de estudo na população com 15 anos ou mais de idade é de 7,5, abaixo do mínimo de oito anos previsto na Constituição Federal. Outro problema enfrentado pela educação brasileira é falta de adequação da idade ao grau de ensino. A defasagem na faixa entre 15 e 17 anos, mais de 85% das pessoas estão na escola, mas apenas 50,9% frequentam o ensino médio.
Leia aqui o estudo do Ipea
Do Blog do Itevaldo
Nenhum comentário:
Postar um comentário