terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Paulo Marinho e a Trama de Morte a Um Jornalista de Caxias

Do Blog do John Cutrim

O ex-deputado federal e ex-prefeito de Caxias, Paulo Marinho (foto), tem usado, durante os últimos dias, seus veículos de comunicação para atacar o jornalista Jotônio Vianna, editor da coluna Caxias em Off aqui do Jornal Pequeno.

Semana passada, em seu programa na rádio Veneza FM, irritado com as análises do jornalista sobre a sucessão municipal, Paulo Marinho “agrediu verbalmente o redator da coluna, usando inclusive palavras de baixo calão, acusando-lhe de venal e usuário de drogas”, conforme relato de Jotônio.

“Paulo Marinho não só escolhe o alvo errado para espalhar sua cólera como ainda de se desmoraliza mais ao apelar a expressões chulas para tentar desqualificar a reputação do redator e da coluna Caxias em Off”, desabafou o articulista.

Jornalista renomado e referência na região dos Cocais, Jotônio Vianna, vez por outra, lembra em sua coluna das peripécias administrativas e estripulias políticas de Paulo Marinho, além de abordar as artimanhas nada republicanas do ex-deputado, que pretende alçar novamente o comando do poder central da Princesa do Sertão lançando o filho, Paulo Marinho Júnior, como pré-candidato a prefeito de Caxias para enfrentar o sobrinho do prefeito Humberto Coutinho, o procurador do Estado do Piauí Leonardo Coutinho.

Incomodado, Paulo Marinho tem tentado a todo custo intimidar o jornalista. Prova mais recente disso foi o post que o ex-prefeito publicou nesta terça-feira em seu blog, lembrando a morte de um jornalista de Caxias ocorrido em 1992 e que o fato poderia se repetir agora com Jotônio Vianna. Abaixo segue o texto publicado por Paulo Marinho para que o leitor tire suas conclusões. Caso ocorra alguma coisa com o jornalista, políticos da cidade serão responsabilizados.

Cavando a própria sepultura
Havia em Caxias, nos idos de 1992, um jornalista, competente, que escrevia artigos contra mim. Certo dia, divulgou na cidade inteira que iria publicar um jornal cujo conteúdo seria difamatório a minha pessoa. Esse fato bastou para que os meus adversários políticos de então, que são os mesmos de hoje, decretassem a sentença de morte do rapaz. Pautados em uma pesquisa que fizeram onde dizia que a eleição já estava decidida a meu favor e que somente um “fato político” muito forte seria capaz de mudar a tendência do eleitorado, partiram para o absurdo dos absurdos. Mandaram matar o jornalista. Pasmem! Mandaram matar o rapaz com a intenção de atribuir-me a culpa e assim revoltar a população de Caxias, criando, dessa forma, um fato muito forte politicamente. Armaram um cenário para dar cobertura à trama. Mataram o rapaz no sábado – aproveitaram um dia que eu e meus amigos estávamos fazendo comício no São João do Sotér, e, já no domingo, cobriram Caxias de faixas pretas, como se a cidade estivesse de luto. O objetivo estava evidente: criar um sentimento de clamor. Logo os boatos sobre a autoria se espalharam pela cidade. A matéria jornalística que seria publicada contra mim veio logo a evidencia. Cenário perfeito, parecido com a farsa montada para cassar-me o mandato de deputado federal. Encenação com atores treinados. Circo montado. Tudo perfeito na arquitetura do mal. Mas, como tudo que é mentiroso logo sucumbe; eis que uma jovem presenciou o fato (escondida atrás da porta de entrada da casa do estudante) e identificou os assassinos, dois pistoleiros profissionais, ligadíssimos a um ex-deputado amigo do prefeito de então e do atual. A cidade logo entendeu que tudo fazia parte de uma grande encenação cujo objetivo era mudar o quadro eleitoral. A “armação” fracassou. Venci as eleições com folgada margem. Mas, a vida do jornalista ninguém vai devolver para sua família..Até hoje ninguém foi punido pelo crime….os autores, logo foram “eliminados”, seriam testemunhas vitais contra os mandantes…De resto vale dizer que hoje parece armar-se um cenário muito parecido. Todas as pesquisas apontam a vitoria de Paulo Marinho Junior, os caxienses, dizem claramente estarem cansados da família Coutinho, um jornalista, instigado pelo mesmo grupo que armou a morte do outro, publica, todo dia, mentiras, vilipêndios, insultos, impropérios, contra mim, utilizando as fáceis laudas do Jornal pequeno, de origem e editorial que todos conhecem…Parece o enredo desse trágico filme que acabei de contar…Os mesmos que já eliminaram muitas pessoas de bem da cidade, parecem montar cenário para o mesmo teatro…TE cuida Jotônio Viana….os que hoje te instigam podem estar tramando teu fim….

Nota do Blog
Preocupante em todos os aspectos. Apuração Já!

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